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Por que a Colômbia virou um adversária indigesta para a seleção brasileira? – R7 Esportes


Com o elenco recheado de titulares no campeonato brasileiro, a equipe colombiana tem feito bons jogos contra a equipe de Dorival Júnior

Técnico da Seleção brasileira tem tido dificuldades contra a Côlombia Reprodução/Rafael Ribeiro/CBF

A seleção brasileira enfrenta a Colômbia nesta quinta-feira (20), no estádio Mané Garrincha, em Brasília. No confronto válido pelas eliminatórias da Copa do Mundo 2026, a equipe de Dorival Júnior busca recuperar a confiança diante de um adversário que tem sido uma pedra no sapato da sua equipe.

O retrospecto entre Brasil e Colômbia demonstra números positivos para a seleção, 21 vitórias, 12 empates e 4 derrotas. Em casa, o Brasil segue invicto com 10 vitórias e 3 empates.

No entanto, o desempenho nos confrontos recentes deixou a desejar. No último encontro pelas eliminatórias, o Brasil perdeu de virada, fora de casa, por 2 a 1. Na Copa América empatou em 1 a 1.

O que a seleção colombiana tem feito?

Depois de ficar de fora da última Copa do Mundo 2022, no Catar, a seleção colombiana engrenou uma ótima fase. Além de contar com uma jovem geração de jogadores que já se destacam em grandes clubes ao redor do mundo, como Luís Dias, do Liverpool, a equipe de Néstor Lorenzo, conta com um medalhão importante em seus jogos, James Rodriguez.

Apesar de ter sido muito contestado em seus últimos clubes como o São Paulo e o espanhol Rayo Vallecano, o colombiano foi eleito o melhor jogador da Copa América 2024.

Com James e o elenco recheado de jogadores que atuam no futebol brasileiro, a Colômbia tem conseguido vencer o Brasil.

Em coletiva de imprensa pré-jogo contra a Colômbia, pela Copa América de 2024, Dorival apontou as qualidades da equipe colombiana.

” Acredito que seja uma das melhores gerações dos últimos anos do futebol colombiano, com jogadores atuando em grandes equipes do futebol mundial com destaque, muitos deles dentro do nosso país, nessa condição de serem protagonistas”, disse o treinador brasileiro.

A seleção colombiana também conta com jogadores protagonistas no futebol brasileiro.

Richard Rios (Palmeiras), John Arias (Fluminense) e Rafael Borré (Internacional) são titulares em seus respectivos clubes, assim como na seleção de seu país.

A pressão sobre Dorival é um dos fatores que podem colaborar com o desempenho positivo da seleção colombiana. Uma fala do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, dá noção da pressão sofrida pelo técnico brasileiro.”A gente espera, dentro desse processo que o Dorival mencionou, duas vitórias nos jogos mais importantes que temos”, disse Ednaldo.

O Brasil está na quinta posição com 18 pontos, um atrás da Colômbia que é a quarta colocada nas eliminatórias. A seleção brasileira também enfrentará a Argentina na sequência da Data Fifa, líder da competição com 25 pontos.





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Com ‘anões assustadores’, ‘Branca de Neve’ é filme em ‘crise de identidade’, diz crítico da BBC


Remakes em live-action de desenhos animados da Disney geralmente não recebem uma recepção calorosa por parte da crítica e do público, mas nenhum deles enfrentou tanta hostilidade quanto o novo Branca de Neve e os Sete Anões.

Estaríamos sofrendo de fadiga de princesas da Disney? Talvez, mas há mais coisa envolvida.

Um dos fatores é que o original de 1937 foi o primeiro longa-metragem de animação de Walt Disney e, embora partes dele tenham envelhecido mal, ainda se sustenta como uma obra-prima delicada e comovente. Refazer uma animação reverenciada e clássica em live-action é tão sensato quanto refilmar “Cantando na Chuva como um desenho animado.

Outro ponto é que “Branca de Neve”, como se chama oficialmente o filme da Disney, foi criticado por todos os lados do espectro político: foi condenado por ser progressista demais —”uma princesa da Disney conhecida por sua pele branca sendo interpretada por uma atriz de ascendência colombiana? Como ousam?”—, e também por não ser progressista o suficiente —”Anões caricatos em pleno século 21? Como ousam?”.

Some-se a isso as declarações das estrelas Rachel Zegler e Gal Gadot sobre a guerra Israel-Gaza, e temos a tempestade perfeita de má publicidade.

A boa notícia para o estúdio é que o filme em si não é um completo desastre. Não é o pior dos remakes da Disney —essa honra fica com “Pinóquio“, fracasso de Robert Zemeckis lançado direto no streaming—, e embora também não seja o melhor, é sem dúvida o mais fascinante.

O que torna “Branca de Neve” tão singular é que parece que alguns produtores quiseram fazer uma homenagem clássica a um conto de fadas feudal, enquanto outros quiseram criar uma releitura revisionista, quase marxista.

Em vez de escolherem um caminho, os produtores aparentemente decidiram fazer as duas versões ao mesmo tempo, e o resultado é uma mistura desconcertante de dois filmes diferentes.

Nas primeiras cenas, vemos a versão subversiva. Em uma sequência de abertura longa demais, ouvimos que Branca de Neve (Zegler) não recebeu esse nome por causa da cor da pele, como na história tradicional, mas por causa da nevasca que caía quando nasceu.

Não fica totalmente claro por que o rei e a rainha decidiram nomear a filha em homenagem ao clima, mas considerando que ela poderia se chamar “Garoa” ou “Vento Forte”, talvez deva se considerar com sorte.

A exposição continua com discursos e canções sobre os tempos em que os pais bondosos de Branca de Neve governavam “um reino dos livres e justos”, onde “a fartura da terra pertencia a todos que a cultivavam”. É o mais próximo que um filme de princesa da Disney já chegou de parafrasear o Manifesto Comunista.

Essas ideias radicais continuam após a morte da mãe de Branca de Neve e o casamento do rei com uma mulher que se tornará a Rainha Má (Gadot).

Ela alerta seus súditos sobre “uma terrível ameaça além do reino do sul” e então explora seus medos para se apossar das riquezas do reino. Com isso, “Branca de Neve” se torna um dos filmes mais abertamente políticos do ano —da Disney ou não.

E isso tudo antes mesmo de Branca de Neve conhecer seu interesse amoroso, Jonathan, papel de Andrew Burnap, que não é mais um príncipe, mas sim o líder de um bando de ladrões no estilo Robin Hood.

Após dizer a Branca de Neve para “parar de pensar e começar a agir”, ela canta “Waiting on a Wish”, uma canção sobre agir em vez de apenas esperar que as coisas melhorem.

É uma resposta contundente aos primeiros contos de fadas da Disney, e deixa o público surpreso com a ousadia do diretor Marc Webb e da roteirista Erin Cressida Wilson. Quanto às pessoas que acharam o trailer “progressista demais”? Esperem até ver o filme.

Mas assim que Branca de Neve foge de sua madrasta homicida e se esconde na floresta, sua história se transforma, de repente, em uma recriação fiel —embora robótica— do desenho de 1937.

A floresta parece uma atração da Disneylândia, com flores artificialmente coloridas e bichinhos de olhos grandes; Zegler se parece com uma funcionária de parque temático, com o vestido de mangas bufantes clássico da personagem; e os anões em CGI (sigla para “computer-generated imagery”, imagens geradas por computador) parecem fantoches animalescos dos personagens originais.

Optar por usar esses avatares digitais estranhamente fotorrealistas, em vez de atores de verdade, foi o maior erro de Webb. Ainda assim, essa parte do filme funciona bem o bastante como uma homenagem ao desenho.

Zegler, Gadot e seus colegas entregam atuações competentes, e embora “Branca de Neve” nunca alcance o charme leve e cintilante do original, o mesmo pode ser dito de todos os outros remakes da Disney.

Depois, o filme volta ao drama revolucionário. Branca de Neve encontra a gangue de rebeldes de Jonathan, e os dois desenvolvem uma dinâmica divertida ao estilo Princesa Leia / Han Solo enquanto cantam “Princess Problems”, a música mais cativante do novo repertório.

Isso significa que “Branca de Neve” da Disney agora conta não com um, mas dois grupos de habitantes da floresta.

Tudo indica que uma versão do roteiro apostava em um grupo de rebeldes humanos, e outra mantinha os anões tradicionais que dividem uma cabana —e os produtores simplesmente decidiram manter os dois. Um erro bizarro.

Por que apresentar os sete anões se eles não têm nenhum papel relevante? Por que introduzir uma mina mágica de pedras preciosas se ela não é usada na história? Webb teria feito melhor mantendo apenas a gangue de Jonathan e cortando os anões – e não só porque eles são grotescos.

Os problemas de “dupla personalidade” do filme não desaparecem.

Metade dele se passa em uma terra sombria e decadente, onde Branca de Neve quer liderar uma revolta camponesa e restaurar uma utopia socialista; a outra metade se desenrola em um reino fantasioso, alegre e colorido, habitado por aristocratas belos e bondosos.

Em certos momentos, os personagens entoam baladas dramáticas de autoempoderamento compostas por Benj Pasek e Justin Paul, os mesmos de “O Rei do Show“; em outros, cantam as melodias alegres de 1937 de Frank Churchill e Larry Morey.

Talvez devêssemos valorizar o custo-benefício: o estúdio está, na prática, nos dando dois filmes pelo preço de um. Mas os produtores deveriam ter escolhido um caminho e seguido por ele.

Como está, “Branca de Neve” da Disney oscila entre duas estéticas e duas épocas, sem nunca ganhar ritmo. A história é confusa, o tom é incoerente e o ritmo, irregular. Isso não faz do filme um desastre.

De certa forma, essa crise de identidade é o que o torna interessante. Mas essa produção desconjuntada será mais apreciada por estudantes de cinema e política do que por crianças que esperam ser encantadas pela magia da Disney.

Este texto está disponível originalmente aqui.



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Projeto Cadastro Único em Ação é lançado pela prefeitura de Dourados


A prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), visando diminuir uma demanda reprimida de cadastros desatualizados, no qual usuários anseiam buscar acesso aos benefícios sociais dos governos federal, estadual e municipal e se encontram impedidos, decidiu organizar uma ação através de um mutirão de entrevistadores sociais, servidores, estagiários, que realizarão, durante uma semana e a cada dois meses, esse atendimento diferenciado sem prejuízo de atendimento nos centros de referência de assistência social (Cras).

Para realizar o Projeto Cadastro Único em Ação, a Prefeitura/Semas conta com a parceria do Governo de MS, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos. E o público alvo são famílias de baixa renda com renda per capta de até meio salário mínimo ou três salários mínimos de renda mensal total.

O Projeto Cadastro Único em Ação inicia nesta segunda-feira, dia 24, e será realizado em três etapas durante o ano de 2025. No mês de março, no período de 24 a 28; em junho, do dia 9 ao dia 14 e, em setembro do dia 8 ao dia 16.

As ações serão realizadas de segunda à sexta feira das 8 horas às 16 horas, incluindo servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social e servidores do Programa Estadual Mais Social. Serão atendidas famílias que buscam benefícios sociais e que possuam o perfil conforme as legislações vigentes do CadÚnico. As atividades serão no espaço do auditório da Prefeitura de Dourados.

Para melhor organização, serão atendidos aqueles beneficiários que estão agendados para atendimento de CadÚnico nos Cras nos meses de abril e maio, sendo que em cada Cras que participará do mutirão haverá um entrevistador para também atender a demanda nos mesmos.

O mutirão terá participação das equipes dos Cras Vila Cachoeirinha, Jóquei Clube, Parque do Lago II, Canaã I e Guaicurus. A expectativa é atender aproximadamente dez mil pessoas, realizando novos cadastros, atualizações, recadastramentos e atendimentos às pessoas com direitos aos benefícios estaduais através do Programa Mais Social. Ressaltando que o mutirão não contempla cadastros para o grupo unipessoal (pessoas que declaram residir só), sendo este somente com visitas in loco na residência, conforme Lei Federal nº 15.077, de 27 de dezembro de 2024, assim como, atualizações para exclusão de pessoa com renda atualizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

“Espera-se que com essa ação os beneficiários do CadÚnico consigam realizar as atualizações, os cadastros para que novamente possam receber os benefícios sociais ofertados nas três esferas de governo”, diz a secretária de Assistência Social, Shirley Zarpelon.

Ela acredita que será possível atender famílias em situação de vulnerabilidade social com direitos a ampliação do acesso aos benefícios sociais conforme perfil de cada um, visando a garantia de direitos, a subsistência das famílias, promover a inclusão econômica, educacional e social, gerando um impacto positivo para toda a sociedade que necessita ser atendido pelo programa CadÚnico.

Benefícios

Os benefícios sociais ofertados pelo governo federal são: Bolsa Família, Ação de Distribuição de Alimentos (ADA), Benefício de Prestação Continuada (BPC), Carteira do Idoso, Concessão de bolsas por entidades com Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social com atuação na área da educação (CEBAS-Educação), Créditos Instalação do Programa Nacional de Reforma Agrária, Identidade Jovem (ID Jovem), Isenção de taxas de inscrição em concursos públicos e parta o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os Programas Cisternas, Criança Feliz, Peti, de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, Minha Casa Minha Vida, Crédito Fundiário, Reforma Agrária, Sisu/Lei de cotas, Tarifa Social de Energia Elétrica, Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) e Serviços Socioassistenciais.

Do governo estadual são os programas: Mais Social, MS Supera e Energia zero.

Já do governo municipal, o programa de Isenção da taxa de lixo e benefícios eventuais.



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O julgamento de Lucas Paquetá: do que ele é acusado e por quanto tempo pode ser punido? Existe chance de ser banido do futebol?


A Federação Inglesa pede o banimento do brasileiro do futebol; acusação é de envolvimento para favorecer apostadores em jogos da Premier League

O julgamento de Lucas Paquetá teve início na última segunda-feira, dia 17 de março, marcando o começo de um processo que pode definir seu futuro no futebol. Denunciado por má conduta relacionada a apostas esportivas, o meia do West Ham será avaliado por um tribunal que analisará as provas apresentadas ao longo das próximas três semanas. A acusação da Federação Inglesa de Futebol (FA) se baseia em irregularidades ocorridas em quatro partidas da Premier League.

A FA solicita o banimento do jogador, uma das punições mais severas possíveis, enquanto sua defesa busca refutar as alegações e minimizar eventuais sanções. A denúncia formalizada em maio de 2024 envolve jogos entre novembro de 2022 e agosto de 2023, período em que Paquetá recebeu cartões amarelos sob suspeita de manipulação do mercado de apostas. Desde o início das investigações, o atleta negou qualquer envolvimento irregular e afirmou ter cooperado com as autoridades.



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Miley Cyrus não consegue barrar processo que a acusa de plagiar Bruno Mars


A estrela pop Miley Cyrus perdeu uma tentativa inicial de encerrar um processo no tribunal federal da Califórnia que a acusa de copiar ilegalmente trechos da música “When I Was Your Man”, de Bruno Mars, em sua faixa de sucesso “Flowers”, que alcançou o topo da Billboard Hot 100 em 2023.

O juiz distrital Dean Pregerson rejeitou na terça-feira (18) o argumento de Cyrus de que a Tempo Music Investments, que afirmou ser proprietária de uma parte dos direitos autorais da música de Mars, não poderia entrar com o processo.

A Tempo não é afiliada a Mars, que não está envolvido no processo.

Porta-vozes e advogados da gravadora de Cyrus, a Sony Music, não responderam imediatamente a pedidos de comentários sobre a decisão nesta quarta-feira.

O advogado da Tempo, Alex Weingarten, da Willkie Farr & Gallagher, disse nesta quarta-feira que a empresa está “animada, mas nem um pouco surpresa” com a decisão e “extremamente confiante em vencer” o caso.

Cyrus lançou “Flowers” em seu álbum “Endless Summer Vacation”, de 2023. A faixa tem mais de 1 bilhão de reproduções no Spotify e ganhou o prêmio Grammy de música do ano em 2024.

A Tempo processou Cyrus e a Sony Music em setembro, argumentando que “Flowers” replica “numerosos elementos melódicos, harmônicos e líricos” de “When I Was Your Man”, de Mars, que alcançou o topo da Billboard Hot 100 em 2013.

A Tempo disse na queixa que comprou sua parte de “When I Was Your Man” do co-compositor da música Philip Lawrence em 2020. Cyrus e os co-compositores de sua música pediram ao tribunal em novembro que rejeitasse as reivindicações contra eles, argumentando que a Tempo não tem legitimidade para processar de acordo com a lei de direitos autorais dos Estados Unidos porque não tinha “direitos exclusivos” sobre a música.

Pregerson decidiu contra Cyrus na terça-feira.

“Como Lawrence, como coproprietário, pode processar por infração, a Tempo, como coproprietária, no lugar de Lawrence, pode processar por infração sem se juntar aos outros coproprietários”, disse Pregerson.



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Secretaria de Desenvolvimento mapeia potencialidades para o turismo rural


A prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Semdes) está realizando visitas a empreendimentos turísticos localizados no entorno rural do município e diagnosticando a potencialidade da atividade na cidade.

Desde o início da gestão do prefeito Marçal Filho, o trabalho de fortalecimento do setor turístico no município tem sido intensificado. O objetivo é fomentar a economia, a partir de ações integradas entre o poder público, os atrativos turísticos que englobam os diversos segmentos, como turismo de negócios, eventos, saúde, turismo de pesca, turismo rural e todo trade turístico que suprem as demandas do setor.

A visitação técnica acontece em propriedades rurais e tem como objetivo mapear, catalogar e incentivar a formalização, através de mecanismos oferecidos pelo sistema S (Senar, Sebrae) e oferecer orientações para o cadastramento no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos) para aqueles que ainda não fazem parte.

Cadastur, do Ministério do Turismo, é o cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor turístico. Além de permitir ao empresário do setor atuar legalmente, conforme a Lei do Turismo vigente, também garante diversas vantagens e oportunidades de negócios aos seus cadastrados e é, também, uma importante fonte de consulta para o turista.



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Parceria entre Famasul e Suzano auxilia famílias a superar a linha da pobreza – Geral


Parceria entre Famasul e Suzano auxilia famílias a superar a linha da pobreza
(Foto: Divulgação/Famasul)

Com objetivo de expandir a geração de renda e melhorar a qualidade de vida de pequenos produtores rurais, o projeto Inclusão Produtiva, realizada pela Famasul e a Suzano, já auxiliou 190 pessoas a superar a linha da pobreza. A meta é que 933 pessoas sejam impactadas até 2026, utilizando como referência o critério do Banco Mundial para renda per capita. Atualmente, o projeto se encontra em execução nas cidades de Aquidauana, Campo Grande, Cassilândia, Dois Irmãos do Buriti e Ribas do Rio Pardo e Santa Rita do Pardo.

Inicialmente, o projeto atendia apenas o município Ribas do Rio Pardo, mas se expandiu pela necessidade de alcançar um maior número de produtores em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Entre junho e agosto do ano passado, 206 produtores foram cadastrados no projeto. No monitoramento parcial realizado em novembro, verificou-se que 190 participantes já haviam superado a linha da pobreza.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que adota as linhas de pobreza estabelecidas pelo Banco Mundial, 19,3% da população de Mato Grosso do Sul encontra-se abaixo da linha da pobreza, enquanto a média nacional é de 27,4%. “O projeto Inclusão Produtiva surge justamente para auxiliar na erradicação desses números fornecendo formação profissional e crescimento econômico”, pontua Letícia Teruya, analista do Sistema Famasul.

A metodologia do projeto é a mesma em todos os municípios, com aplicação de questionários socioeconômicos para enquadramento dos participantes. Até fevereiro de 2025, foram realizados mais de 2.200 acompanhamentos produtivos a campo, com levantamento de demandas para alavancar a produção e fortalecer a gestão das propriedades.

Entre as principais ações já executadas, destacam-se a realização de capacitações sobre empreendedorismo rural em Ribas do Rio Pardo; desenvolvimento de competências básicas e intermediárias em leitura, escrita e cálculo, em Cassilândia; gestão do orçamento familiar em Aquidauana e Santa Rita do Pardo. Além disso, foram promovidas ações de comercialização em Ribas do rio Pardo, Campo Grande, Cassilândia e Santa Rita do Pardo, melhorias no acesso a conectividade para produtores rurais em Campo Grande, e o acompanhamento de visitas técnicas de monitoramento da Suzano.

Os impactos já são visíveis. Segundo Letícia Teruya, ajustes simples na organização das propriedades têm gerado melhorias significativas na produção e no aumento da renda dos produtores.

“Embora muitos dos participantes enfrentem desafios financeiros, com alguns em situação de vulnerabilidade social e extrema pobreza, já observamos avanços na produção a partir das recomendações aplicadas, especialmente em gestão e manejo. No entanto, ainda há obstáculos a serem superados, como a necessidade de produção em escala comercial competitiva, regularização dos produtores, logística, escassez de água e controle de pragas e doenças”, destaca.

O projeto está sendo executado pela Famasul, que é responsável pelo monitoramento, avaliação e compartilhamento de dados, e, em contrapartida, a Suzano fornece recursos a fim de comprar os insumos que estão subsidiando a produção.



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Por que ‘Adolescência’ da Netflix é aclamada como ‘coisa mais próxima da perfeição na TV em décadas’


A série britânica “Adolescência“, da Netflix, vem sendo amplamente elogiada por críticos e espectadores, e muitos já a consideram um marco na televisão.

Lançada na semana passada, a produção de quatro episódios se tornou o programa mais assistido da plataforma em todo o mundo durante o fim de semana.

Tom Peck, do jornal The Times, descreveu a série como “perfeição total” —opinião compartilhada por Lucy Mangan, do The Guardian, que afirmou se tratar de “algo mais próximo da perfeição televisiva que já vimos em décadas”.

Entre os fãs da série nas redes sociais estão o diretor norte-americano Paul Feig (conhecido, entre outros trabalhos, por dirigir episódios de “Mad Men“) —que classificou o episódio de estreia como “uma das melhores horas de televisão que já vi”— e o apresentador britânico Jeremy Clarkson, que chamou a produção de “magistral”.

‘Adolescência’ aborda as consequências do esfaqueamento de uma adolescente, com um garoto de 13 anos, colega de escola da vítima, detido pelo assassinato. Jamie, o jovem suspeito, é interpretado pelo estreante Owen Cooper. Stephen Graham vive o pai do garoto.

A narrativa joga luz sobre o impacto corrosivo das redes sociais e de influenciadores misóginos sobre alguns adolescentes.

Graham, criador da série, afirmou que a inspiração para escrever a história surgiu após ver duas reportagens diferentes sobre meninos que mataram meninas a facadas.

“Me perguntei o que está acontecendo em uma sociedade em que esse tipo de coisa está se tornando comum”, disse ele ao programa “The One Show“, da BBC.

“Eu não conseguia entender. Então, quis investigar e tentar lançar luz sobre essa questão em particular.”

Ira masculina

O outro criador da série, o roteirista Jack Thorne, explicou que os dois queriam “olhar nos olhos da ira masculina”.

Segundo ele, o personagem central foi “doutrinado por vozes” como a de Andrew Tate —o polêmico influenciador que se declara abertamente misógino— e “vozes ainda mais perigosas que a de Andrew Tate”, afirmou Thorne ao programa “Front Row“, da BBC Radio 4.

“A série tem a coragem de ir desfazendo as camadas e dizer: ‘Vamos falar sobre isso, porque ainda estamos lidando com essa questão hoje’. Esses problemas continuam aparecendo nas notícias”, disse Erin Doherty ao programa “Today”, também da BBC Radio 4. A atriz interpreta uma psicóloga infantil em “Adolescência”.

“Então, o que podemos fazer é manter esse debate aberto – e espero que consigamos. Acho que a série permite que pais, tias, tios e até amigos participem da conversa”, completou.

Filmada em plano-sequência

Outro destaque da produção é que cada episódio foi filmado em uma única tomada contínua, sem cortes.

No The Guardian, Mangan afirmou que os feitos técnicos da série “são acompanhados por atuações dignas de prêmios e um roteiro que consegue ser intensamente naturalista e, ao mesmo tempo, profundamente evocativo”.

Ela acrescentou: “‘Adolescência’ é uma experiência profundamente comovente e devastadora”.

A crítica de The Times, assinada por Peck, começa com: “Uau! Uau! Dá vontade de escrever a palavra ‘uau’ mais umas 700 vezes, seguida de ‘Não perca ‘Adolescência’ na Netflix’, e pronto”.

Anita Singh, crítica de TV do Telegraph, escreveu que assistir à série “foi uma experiência devastadora” e acrescentou: “É um drama tão silenciosamente arrasador que não vou esquecê-lo tão cedo”.

Singh disse que a técnica de plano-sequência “pode parecer um truque”, mas que as atuações são “fenomenais”.

Sobre Graham, ela afirmou que é “o melhor ator da atualidade”, mas que “a atuação realmente notável” é a de Cooper, que “transita entre a vulnerabilidade, a raiva, a bravura e o medo. O que ele faz é impressionante”.

Jake Kanter, do site Deadline, escreveu: “‘Adolescência’ é o drama de quatro horas mais impecável que já vi na TV. Fica na sua mente muito depois que os créditos finais sobem. Uma série impressionante”.

Alan Sepinwall, da revista Rolling Stone, disse que é “uma das melhores produções – e uma forte candidata a melhor do ano – que veremos na televisão em 2025”.

Margaret Lyons, do New York Times, afirmou que a série é “um trabalho profundo de crítica social” e descreveu o terceiro episódio – considerado o ponto alto – como “uma das horas de televisão mais fascinantes que assisti em muito tempo”.

No programa “Must Watch”, da BBC Radio 5 Live, Hayley Campbell disse que a série não tenta oferecer respostas para os problemas que apresenta, mas que “os expõe, os analisa. Trata do crescimento da misoginia, especialmente entre os jovens, alimentada por figuras como Andrew Tate, que é mencionado, mas apenas uma vez. Não se trata dele”.

“A série fala mais sobre o horror de ter tão pouco controle sobre seu filho e sobre o que ele faz no celular.”

O crítico Scott Bryan, colega de Campbell, acrescentou: “As atuações são absolutamente fantásticas. Eu diria que é impecável. Mas quem realmente merece o maior reconhecimento é Owen Cooper, de 15 anos”



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Drones são usados em buscas por agrônomo desaparecido na fronteira


As buscas pelo engenheiro agrônomo Elói Brussamerello, de 65 anos, desaparecido desde a manhã da última terça-feira (19), mobilizam familiares, amigos e forças de segurança do Brasil e do Paraguai. Brussamerello foi visto pela última vez ao sair para uma propriedade rural que arrenda em território paraguaio, na região de fronteira, e desde então não deu mais notícias.

Na noite de terça-feira, a caminhonete da vítima, uma Chevrolet S10 com placas de Ponta Porã, foi encontrada incendiada em uma estrada vicinal nos arredores de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. A família oficializou o desaparecimento na manhã desta quarta-feira (20), solicitando apoio das autoridades.

De acordo com informações obtidas pela reportagem, drones estão sendo utilizados para auxiliar nas buscas. Os sobrevoos estão concentrados nas áreas próximas ao local onde o veículo foi encontrado e na propriedade rural arrendada por Brussamerello.

A Polícia Civil de Ponta Porã designou equipes para as buscas, que estão sendo realizadas em conjunto com policiais paraguaios. As investigações estão em andamento, e as autoridades não descartam nenhuma possibilidade sobre o paradeiro do agrônomo.



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José Rubens Siqueira ganha retrospectiva com filmes indisponíveis por décadas


Corredores, ruas e arranha-céus se inscrevem em rolos trêmulos de película e os registros são tomados pela agitação. Rostos jovens se aproximam da câmera que vaga por São Paulo e roubam os enquadramentos da cidade. Uma garota saltita por um campo de terra arrasada e preenche o vazio com a empolgação de segurar um bicho de pelúcia.

Em outra produção, estrelas rabiscadas sobre um fundo vermelho se sobrepõem à ilustração de um corpo escultural. Cartelas de diferentes animais se revezam na tela e uma mulher desenhada em papel rodopia sobre uma explosão de cores. O galope de um cavalo é comparado ao avançar de um caminhão, e diversas colagens questionam instintos humanos e os limites da imaginação.

De “Atenção: Perigo”, média experimental que confiou à jovem Sônia Braga seu primeiro papel, aos aclamados visuais de “Hamlet”, eleita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema como uma das melhores animações brasileiras, não falta rebeldia aos filmes de José Rubens Siqueira.

Catorze de seus 18 títulos tomam a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, e compõem uma retrospectiva póstuma que vai desta quinta-feira (20) ao próximo domingo (23).

Apesar do reconhecimento enquanto tradutor literário e ator de teatro, a trajetória de Siqueira vai além das páginas e das peças. Celebrado por críticos como Jairo Ferreira e realizadores como Carlos Reichenbach, ele transpôs sua insurgência nas artes cênicas para o cinema, onde propôs outras formas de capturar o mundo.

“Quando conheci o Zé, eu tinha apenas 16 anos e nenhuma preparação técnica”, diz Braga, numa entrevista por email. “Nunca fui à escola de arte dramática e, na época, nem sabia que queria ser atriz. Nós não estávamos comprometidos com as normas habituais. Resgatar os filmes dele e esse modo de ver o mundo é uma forma de sobrevivência.”

Com a morte do pai aos oito anos, a atriz teve em Siqueira um grande amigo e mentor. Segundo ela, as gravações aconteceram de forma espontânea e lhe permitiram trocar a monotonia de um escritório pela magia dos sets de filmagem.

Pouco antes de sua morte, no último mês de fevereiro, o artista retornou aos palcos para uma montagem de “O Jardim das Cerejeiras“. Seja pelo frenesi das narrativas, pela inquietude das imagens urbanas ou pelos desejos que movem seus personagens, a mostra traduz a vivacidade que seguiu o cineasta até os últimos momentos.

Evidência disso é seu único longa, “Amor e Medo”, que abre a programação e divide sessões com o curta “Hamlet”. Estrelado por José Wilker e Irene Stefânia, o filme se beneficia do tempo que Siqueira viveu em Londres, durante o auge da ditadura militar, e das reflexões que nutriu contra o regime opressivo.

Pelo hibridismo entre técnicas, arquivos —capas de jornais, trechos de músicas e recortes de revistas, entre outros— e materiais próprios, o projeto mistura passado e presente para acompanhar o romance entre um cineasta e uma pintora. Concluídas em 1973, as filmagens foram interrompidas por três anos, mas o empecilho acabou se incorporando à linguagem do diretor.

“O filme alterna sem pudor entre imagens coloridas e em preto e branco, e é subitamente atravessado por filmagens documentais, fotografias de arquivo, desenho animado e intervenções gráficas sobre a película. Não importa o formato: tudo era matéria-prima para as invenções do Zé Rubens”, afirma Matheus Rufino, produtor e curador da retrospectiva.

Ele destaca o papel da Cinemateca e da Lei Paulo Gustavo na preservação das obras de Siqueira —que também foram restauradas pelo Laboratório Link Digital. O idealizador da mostra, Fernando Severo, vê aí uma forma de introduzir esses trabalhos a novas gerações e romper com o hiato que os mantiveram desconhecidos pelo público durante décadas.

A programação também se divide entre sessões de seus curtas. No universo da animação, filmes como “Emprise”, “Papo de Anjo” e “Pequena História do Mundo” associam questões humanas a figuras mitológicas, partes do corpo e passagens históricas, respectivamente. São obras que reforçam as colagens habilidosas e o estilo onírico do artista.

Nos exemplares com atores de carne e osso —e nem por isso livres de outras intervenções gráficas—, “Ocorrência Nº 642/67” —estrelado por Gabriela Rabelo, que debate com Severo sob mediação de Rufino no dia 23—, “Clepsuzana” —parte do filme coletivo “Em Cada Coração um Punhal“, exemplar do cinema marginal— e “Kitzsch Nº 1” são exemplos que se juntam ao experimento com Braga para observar sensações que se manifestam no cotidiano.

“Se existe uma assinatura nos filmes de meu pai, talvez seja o gesto de entrada e saída. Na boca do gorila, no ouvido do anjo, pela janela de um prédio ou nos corredores de uma casa —seus filmes sempre nos levam às profundezas de algum universo”, diz a atriz Marina Merlino, uma das filhas de Siqueira e assistente de produção e curadora da retrospectiva.

“Cada tropeço, cada sonho, cada gesto se transformava em criação. Criar, para ele, era a própria vida.”



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