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Governo consolida preservação de 126 mil hectares no Pantanal e abre nova chamada do PSA em 2026


O Governo do Estado publicou na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (12) o resultado final da primeira chamada do PSA Pantanal – Programa de Pagamento por Serviços Ambientais do Bioma Pantanal, subprograma Conservação e Valorização da Biodiversidade, consolidando uma das mais relevantes políticas públicas de incentivo direto à preservação ambiental já implantadas em Mato Grosso do Sul. A iniciativa, executada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) com recursos do Fundo Clima Pantanal, valoriza financeiramente produtores rurais que mantêm excedentes de vegetação nativa preservados, além das áreas obrigatórias por lei.

Nesta primeira chamada, foram recebidas 71 inscrições de imóveis rurais localizados no Bioma Pantanal. Após criteriosa análise documental e geoespacial, 45 propriedades foram classificadas com base no Índice de Serviços Ambientais (ISA), instrumento que considera critérios como conservação da vegetação, conectividade de habitats e relevância ambiental das áreas. O resultado permitirá a remuneração para a preservação de até 126.182,77 hectares de excedente de vegetação nativa, distribuídos em diferentes regiões do Pantanal sul-mato-grossense, conforme mapeamento técnico elaborado pela Semadesc.

Mapa com a localização das 45 propriedades rurais pantaneiras que foram contempladas no primeiro edital do PSA Pantanal

Para o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, o resultado reafirma a mudança de paradigma na relação entre produção e conservação. “O PSA Pantanal demonstra que é possível alinhar desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Estamos criando um modelo em que o produtor rural passa a ser reconhecido como parceiro estratégico na proteção do bioma, recebendo por um serviço ambiental que beneficia toda a sociedade”, afirmou. Segundo ele, o programa também fortalece a imagem de Mato Grosso do Sul como referência nacional em sustentabilidade e políticas climáticas inovadoras.

Os proprietários classificados serão convocados pela Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), agente executor do PSA Conservação, para assinatura do Termo de Adesão. A partir desse instrumento, os provedores de serviços ambientais passam a integrar formalmente o programa e a receber os valores correspondentes às áreas preservadas. Os imóveis que não atenderam aos critérios estabelecidos no edital foram desclassificados, conforme regras previamente definidas, assegurando transparência e segurança jurídica ao processo.

De acordo com o secretário-adjunto da Semadesc, Artur Falcette, a robustez técnica do edital foi um dos diferenciais do programa. “Todo o processo foi construído com base em critérios objetivos, análises técnicas aprofundadas e uso de ferramentas geoespaciais. Isso garante credibilidade ao PSA e cria um ambiente favorável para sua continuidade e ampliação”, destacou. Ele ressalta que a experiência da primeira chamada servirá como base para o aperfeiçoamento das próximas etapas.

A secretária-executiva de Meio Ambiente, Ana Trevelin, enfatizou o papel estratégico do PSA na conservação do Pantanal frente aos desafios climáticos. “Estamos falando de um bioma extremamente sensível e de importância global. Ao valorizar financeiramente a conservação do excedente de vegetação nativa, o Estado estimula práticas responsáveis, contribui para a manutenção da biodiversidade, para a segurança hídrica e para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas”, afirmou.

Inscrições para a segunda chamada começam em fevereiro

Com a conclusão da primeira etapa, a Semadesc confirmou o cronograma da segunda chamada do PSA Conservação, prevista para 2026. A publicação do edital e a abertura das inscrições ocorrerão em 23 de fevereiro, com encerramento em 6 de abril. As inscrições deferidas serão divulgadas em 16 de abril, com prazo para recursos até 20 de abril. A avaliação das propriedades ocorrerá até 1º de junho, com publicação do resultado final até 15 de junho. A assinatura dos Termos de Adesão está prevista a partir de 16 de junho de 2026.

Nesta segunda chamada, poderão participar proprietários que não conseguiram se inscrever na primeira etapa. As regras permanecem as mesmas, incluindo a possibilidade de cancelamento de autorizações de supressão de vegetação nativa vigentes na data de abertura do edital, quando houver, sendo que o pagamento será referente ao exercício de 2026. “O PSA é uma política de Estado, construída para ter continuidade e escala. A segunda chamada amplia o alcance do programa e reforça nosso compromisso com a conservação do Pantanal”, concluiu Jaime Verruck.

Marcelo Armôa, Comunicação Semadesc

Foto: Bruno Rezende/Secom



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Sanesul vence Prêmio Eco 2025 da Ancham Brasil com iniciativa que muda hábitos e melhora índices


A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) foi reconhecida como uma das vencedoras do Prêmio Eco 2025, concedido pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), uma das mais importantes premiações de sustentabilidade do país. 

A cerimônia de premiação e entrega dos troféus foi realizada ontem na sede da Amcham Brasil em São Paulo.

A premiação recebeu 147 projetos de mais de 120 empresas de todo o país, reforçando o avanço da sustentabilidade corporativa no Brasil.

O reconhecimento veio com o projeto “Agentes do Saneamento”, desenvolvido em uma parceria da Sanesul com a Prefeitura de Ponta Porã e a Ambiental MS Pantanal.

Na prática, o projeto capacita agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias para orientar moradores sobre o uso correto da rede de esgoto e a prevenção de doenças. 

O trabalho porta a porta tornou-se referência e gerou impactos expressivos na saúde pública e na operação do sistema de esgotamento sanitário.

Iniciado em Ponta Porã, o projeto já está sendo executado em outras unidades regionais da Sanesul, responsável pela concessão dos serviços públicos de água e esgoto em 68 municípios sul-mato-grossenses, como Naviraí e Iguatemi.  

Resultados que chamaram atenção da Amcham Brasil

Depois da implantação do projeto, iniciado em julho de 2024, os indicadores de Ponta Porã sofreram uma transformação profunda:

97% de redução nas hospitalizações por dengue e chikungunya;
35% de queda nos casos de diarreia aguda;
37% de diminuição na incidência de extravasamentos de esgoto por quilômetro de rede;
49% de aumento na expansão da rede coletora de esgoto;

Para a coordenação do Prêmio Eco 2025, os vencedores desta edição representam “uma nova geração de práticas empresariais inovadoras, humanas e regenerativas”, capazes de unir impacto social, econômico e ambiental.

O diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, destaca que o prêmio consolida a empresa como referência nacional no setor.  “Esse reconhecimento mostra que a Sanesul está no caminho certo.

Célio Poveda , Gerente Regional Ponta Porã, Eduardo Campos, prefeito de Ponta Porã e Leopoldo Godoy, Diretor de Engenharia e Meio Ambiente da SanesulNão basta levar infraestrutura — é preciso levar conhecimento, saúde e qualidade de vida. O Prêmio Eco confirma o compromisso da nossa gestão com inovação e impacto social real. Ponta Porã é apenas o começo de um modelo que pode transformar outros municípios”, afirma o dirigente.

O diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Sanesul, Leopoldo Godoy do Espírito Santo, enfatiza o caráter pioneiro da iniciativa. “Quando unimos engenharia, educação e comunidade, os resultados aparecem de forma imediata. Reduzimos doenças, evitamos extravasamentos e ampliamos a eficiência da rede. Esse prêmio consagra uma política que integra tecnologia, sustentabilidade e participação social, exatamente como a Amcham propõe, avalia. 

Para o gerente regional da Sanesul em Ponta Porã e um dos autores do projeto, Célio Poveda Filho, o reconhecimento é um marco. “Os agentes conhecem as famílias, entram nas casas, conversam, orientam e corrigem informações equivocadas. Esse contato humano faz toda a diferença. A comunidade passa a se sentir parte do saneamento, não apenas usuária da rede”, destaca.

Sobre o Prêmio Eco

Criado há mais de quatro décadas, o Prêmio Eco reconhece empresas que transformam propósito em prática e fortalecem a agenda de sustentabilidade no país, convertendo-a em um vetor estratégico de desenvolvimento e competitividade. 

Em 2025, os projetos vencedores se destacaram pelo caráter regenerativo e pela integração entre tecnologia, inovação e impacto positivo nas comunidades onde atuam.

A Amcham Brasil é a maior entidade multissetorial do país e a maior Câmara Americana de Comércio fora dos Estados Unidos.



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Polícia descobre “mineradora” de criptomoeda na fronteira  


Uma operação da Polícia Nacional do Paraguai policial revelou nesta sexta-feira (12), um cenário de consumo clandestino de energia elétrica e possível crime ambiental na colônia Vista Alegre, na cidade de Cerro Corá no departamento de Amambay. Durante o cumprimento de um mandado de busca, autoridades apreenderam 55 máquinas de mineração de criptomoedas, além de um transformador trifásico de alta tensão e diversos equipamentos elétricos utilizados, segundo as investigações, de forma irregular.

A ação foi desencadeada a partir de uma denúncia da Administração Nacional de Eletricidade (ANDE), que apontava indícios de uma ligação clandestina destinada à criptomineria ilegal. O procedimento foi conduzido por equipes policiais com acompanhamento do Ministério Público paraguaio.

Durante a vistoria, foi constatada uma sobrecarga na rede de média tensão e uma ligação elétrica precária, sem medidor de consumo. O som contínuo e característico dos equipamentos em funcionamento reforçou a suspeita de atividade ilegal em pleno funcionamento.

No interior da residência, além das máquinas de criptomineria, foram encontrados acessórios elétricos e câmeras de circuito fechado, indicando uma estrutura montada para operar de forma contínua e discreta.

Todo o material apreendido foi encaminhado para um depósito, onde ficará sob custódia segura da ANDE, à disposição do Ministério Público. As investigações seguem em andamento para apurar responsabilidades e dimensionar o impacto da ligação clandestina, que pode ter causado prejuízos significativos ao sistema elétrico e à coletividade.

O caso chama atenção para o avanço silencioso da criptomineria ilegal em áreas rurais e região de fronteira, onde o uso indiscriminado de energia compromete não apenas a rede elétrica, mas também a segurança da população local. Os nomes dos envolvidos na mineração ilegal de criptomoedas não foram divulgados.



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