Expectativa era dar início aos shows do evento, porém, o prefeito Marçal Filho esteve na praça e constatou que não seria possível devido às condições climáticas
A chuva que atinge Dourados desde as primeiras horas da tarde, desta sexta-feira (12) e se estende por toda a noite motivou o adiamento do início da programação de shows do Natal Encantado. O prefeito Marçal Filho esteve na praça Antônio João, na expectativa de que fosse possível dar andamento às atrações da noite, no entanto, como a chuva não deu trégua, resolveu cancelar os shows com o DJ Vinni Araújo e da dupla Gilson & Júnior. Às 20h30 o prefeito abriu uma live para anunciar a decisão de cancelar os shows. “Estamos aqui na praça António João, mas não tem como a gente fazer show com essa chuva. Foram mais de 40 milímetros de chuva só hoje e ventos de 41 quilômetros por hora”, disse, lembrando que as equipes da prefeitura trabalham para remover árvores que caíram em alguns bairros e dar suporte às famílias que tiveram suas residências impactadas de alguma forma. O prefeito comentou que apesar do tempo chuvoso, a praça de alimentação funciona normalmente e a decoração Natalina não fo bji prejudicada. A expectativa é de que a programação deste sábado possa ser mantida, com os shows do DJ Junio Silveira e da dupla Patrícia & Adriana.
A equipe emergencial do Hospital da Cassems, em Campo Grande, voltou a demonstrar agilidade e precisão no atendimento a casos suspeitos de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Nesta quarta-feira, o hospital registrou o oitavo caso de beneficiário que deu entrada com sintomas da doença e recebeu tratamento dentro da janela ideal, garantindo recuperação total dos movimentos.
O fator que mais influencia o prognóstico de um paciente com AVC é o tempo entre o início dos sintomas e o início do tratamento, e, mais uma vez, a atuação coordenada das equipes fez diferença. Segundo a médica emergencista, Letícia Lacerda, assim que um paciente chega à área vermelha com sinais compatíveis com AVC, toda a equipe entra imediatamente em protocolo. “Assim que identificamos os sinais, o paciente é encaminhado, avaliado e rapidamente trombolisado. Nos oito casos em que atuamos, todos apresentaram alta ou melhora significativa do déficit neurológico”, explica.
O policial penal aposentado Tércio, de 80 anos, conta que foi encaminhado à UTI e recebeu assistência contínua: “Fui levado para a UTI e lá fiquei por três ou quatro dias — não me recordo exatamente —, mas fui recuperando rápido. Passei por vários exames, um após o outro, sempre acompanhado pelo médico. O atendimento dentro da UTI foi excelente, saí de lá andando. Foi algo espetacular — já passei por outros hospitais, mas no Hospital da Cassems eu tive um cuidado diferente.”
A agilidade é determinante nesses casos. Quanto mais cedo o tratamento começa, menores são os danos neurológicos e maiores são as chances de o paciente retornar às suas atividades sem sequelas. Para o diretor técnico do Hospital Cassems, Marcos Bonilha, os resultados refletem decisões assertivas da gestão: “Foi um grande acerto investir em profissionais com formação específica em emergência. Esses médicos têm feito um trabalho diferenciado, que aparece diretamente na qualidade do atendimento. Vemos pacientes trombolisados ainda na sala de emergência evitando perdas cognitivas e motoras graves — pessoas que poderiam sair daqui com limitações importantes, mas que estão deixando o hospital andando.”
A sequência de atendimentos bem-sucedidos reforça o compromisso da Cassems com a excelência no cuidado emergencial e mostra como a atuação rápida pode transformar completamente o desfecho de casos graves de AVC.
A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) foi reconhecida como uma das vencedoras do Prêmio Eco 2025, concedido pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), uma das mais importantes premiações de sustentabilidade do país.
A cerimônia de premiação e entrega dos troféus foi realizada ontem na sede da Amcham Brasil em São Paulo.
A premiação recebeu 147 projetos de mais de 120 empresas de todo o país, reforçando o avanço da sustentabilidade corporativa no Brasil.
O reconhecimento veio com o projeto “Agentes do Saneamento”, desenvolvido em uma parceria da Sanesul com a Prefeitura de Ponta Porã e a Ambiental MS Pantanal.
Na prática, o projeto capacita agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias para orientar moradores sobre o uso correto da rede de esgoto e a prevenção de doenças.
O trabalho porta a porta tornou-se referência e gerou impactos expressivos na saúde pública e na operação do sistema de esgotamento sanitário.
Iniciado em Ponta Porã, o projeto já está sendo executado em outras unidades regionais da Sanesul, responsável pela concessão dos serviços públicos de água e esgoto em 68 municípios sul-mato-grossenses, como Naviraí e Iguatemi.
Resultados que chamaram atenção da Amcham Brasil
Depois da implantação do projeto, iniciado em julho de 2024, os indicadores de Ponta Porã sofreram uma transformação profunda:
97% de redução nas hospitalizações por dengue e chikungunya; 35% de queda nos casos de diarreia aguda; 37% de diminuição na incidência de extravasamentos de esgoto por quilômetro de rede; 49% de aumento na expansão da rede coletora de esgoto;
Para a coordenação do Prêmio Eco 2025, os vencedores desta edição representam “uma nova geração de práticas empresariais inovadoras, humanas e regenerativas”, capazes de unir impacto social, econômico e ambiental.
O diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, destaca que o prêmio consolida a empresa como referência nacional no setor. “Esse reconhecimento mostra que a Sanesul está no caminho certo.
Célio Poveda , Gerente Regional Ponta Porã, Eduardo Campos, prefeito de Ponta Porã e Leopoldo Godoy, Diretor de Engenharia e Meio Ambiente da SanesulNão basta levar infraestrutura — é preciso levar conhecimento, saúde e qualidade de vida. O Prêmio Eco confirma o compromisso da nossa gestão com inovação e impacto social real. Ponta Porã é apenas o começo de um modelo que pode transformar outros municípios”, afirma o dirigente.
O diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Sanesul, Leopoldo Godoy do Espírito Santo, enfatiza o caráter pioneiro da iniciativa. “Quando unimos engenharia, educação e comunidade, os resultados aparecem de forma imediata. Reduzimos doenças, evitamos extravasamentos e ampliamos a eficiência da rede. Esse prêmio consagra uma política que integra tecnologia, sustentabilidade e participação social, exatamente como a Amcham propõe, avalia.
Para o gerente regional da Sanesul em Ponta Porã e um dos autores do projeto, Célio Poveda Filho, o reconhecimento é um marco. “Os agentes conhecem as famílias, entram nas casas, conversam, orientam e corrigem informações equivocadas. Esse contato humano faz toda a diferença. A comunidade passa a se sentir parte do saneamento, não apenas usuária da rede”, destaca.
Sobre o Prêmio Eco
Criado há mais de quatro décadas, o Prêmio Eco reconhece empresas que transformam propósito em prática e fortalecem a agenda de sustentabilidade no país, convertendo-a em um vetor estratégico de desenvolvimento e competitividade.
Em 2025, os projetos vencedores se destacaram pelo caráter regenerativo e pela integração entre tecnologia, inovação e impacto positivo nas comunidades onde atuam.
A Amcham Brasil é a maior entidade multissetorial do país e a maior Câmara Americana de Comércio fora dos Estados Unidos.
O Governo do Estado publicou na edição do Diário Oficial desta sexta-feira (12) o resultado final da primeira chamada do PSA Pantanal – Programa de Pagamento por Serviços Ambientais do Bioma Pantanal, subprograma Conservação e Valorização da Biodiversidade, consolidando uma das mais relevantes políticas públicas de incentivo direto à preservação ambiental já implantadas em Mato Grosso do Sul. A iniciativa, executada pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) com recursos do Fundo Clima Pantanal, valoriza financeiramente produtores rurais que mantêm excedentes de vegetação nativa preservados, além das áreas obrigatórias por lei.
Nesta primeira chamada, foram recebidas 71 inscrições de imóveis rurais localizados no Bioma Pantanal. Após criteriosa análise documental e geoespacial, 45 propriedades foram classificadas com base no Índice de Serviços Ambientais (ISA), instrumento que considera critérios como conservação da vegetação, conectividade de habitats e relevância ambiental das áreas. O resultado permitirá a remuneração para a preservação de até 126.182,77 hectares de excedente de vegetação nativa, distribuídos em diferentes regiões do Pantanal sul-mato-grossense, conforme mapeamento técnico elaborado pela Semadesc.
Mapa com a localização das 45 propriedades rurais pantaneiras que foram contempladas no primeiro edital do PSA Pantanal
Para o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, o resultado reafirma a mudança de paradigma na relação entre produção e conservação. “O PSA Pantanal demonstra que é possível alinhar desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Estamos criando um modelo em que o produtor rural passa a ser reconhecido como parceiro estratégico na proteção do bioma, recebendo por um serviço ambiental que beneficia toda a sociedade”, afirmou. Segundo ele, o programa também fortalece a imagem de Mato Grosso do Sul como referência nacional em sustentabilidade e políticas climáticas inovadoras.
Os proprietários classificados serão convocados pela Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), agente executor do PSA Conservação, para assinatura do Termo de Adesão. A partir desse instrumento, os provedores de serviços ambientais passam a integrar formalmente o programa e a receber os valores correspondentes às áreas preservadas. Os imóveis que não atenderam aos critérios estabelecidos no edital foram desclassificados, conforme regras previamente definidas, assegurando transparência e segurança jurídica ao processo.
De acordo com o secretário-adjunto da Semadesc, Artur Falcette, a robustez técnica do edital foi um dos diferenciais do programa. “Todo o processo foi construído com base em critérios objetivos, análises técnicas aprofundadas e uso de ferramentas geoespaciais. Isso garante credibilidade ao PSA e cria um ambiente favorável para sua continuidade e ampliação”, destacou. Ele ressalta que a experiência da primeira chamada servirá como base para o aperfeiçoamento das próximas etapas.
A secretária-executiva de Meio Ambiente, Ana Trevelin, enfatizou o papel estratégico do PSA na conservação do Pantanal frente aos desafios climáticos. “Estamos falando de um bioma extremamente sensível e de importância global. Ao valorizar financeiramente a conservação do excedente de vegetação nativa, o Estado estimula práticas responsáveis, contribui para a manutenção da biodiversidade, para a segurança hídrica e para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas”, afirmou.
Inscrições para a segunda chamada começam em fevereiro
Com a conclusão da primeira etapa, a Semadesc confirmou o cronograma da segunda chamada do PSA Conservação, prevista para 2026. A publicação do edital e a abertura das inscrições ocorrerão em 23 de fevereiro, com encerramento em 6 de abril. As inscrições deferidas serão divulgadas em 16 de abril, com prazo para recursos até 20 de abril. A avaliação das propriedades ocorrerá até 1º de junho, com publicação do resultado final até 15 de junho. A assinatura dos Termos de Adesão está prevista a partir de 16 de junho de 2026.
Nesta segunda chamada, poderão participar proprietários que não conseguiram se inscrever na primeira etapa. As regras permanecem as mesmas, incluindo a possibilidade de cancelamento de autorizações de supressão de vegetação nativa vigentes na data de abertura do edital, quando houver, sendo que o pagamento será referente ao exercício de 2026. “O PSA é uma política de Estado, construída para ter continuidade e escala. A segunda chamada amplia o alcance do programa e reforça nosso compromisso com a conservação do Pantanal”, concluiu Jaime Verruck.
Uma operação da Polícia Nacional do Paraguai policial revelou nesta sexta-feira (12), um cenário de consumo clandestino de energia elétrica e possível crime ambiental na colônia Vista Alegre, na cidade de Cerro Corá no departamento de Amambay. Durante o cumprimento de um mandado de busca, autoridades apreenderam 55 máquinas de mineração de criptomoedas, além de um transformador trifásico de alta tensão e diversos equipamentos elétricos utilizados, segundo as investigações, de forma irregular.
A ação foi desencadeada a partir de uma denúncia da Administração Nacional de Eletricidade (ANDE), que apontava indícios de uma ligação clandestina destinada à criptomineria ilegal. O procedimento foi conduzido por equipes policiais com acompanhamento do Ministério Público paraguaio.
Durante a vistoria, foi constatada uma sobrecarga na rede de média tensão e uma ligação elétrica precária, sem medidor de consumo. O som contínuo e característico dos equipamentos em funcionamento reforçou a suspeita de atividade ilegal em pleno funcionamento.
No interior da residência, além das máquinas de criptomineria, foram encontrados acessórios elétricos e câmeras de circuito fechado, indicando uma estrutura montada para operar de forma contínua e discreta.
Todo o material apreendido foi encaminhado para um depósito, onde ficará sob custódia segura da ANDE, à disposição do Ministério Público. As investigações seguem em andamento para apurar responsabilidades e dimensionar o impacto da ligação clandestina, que pode ter causado prejuízos significativos ao sistema elétrico e à coletividade.
O caso chama atenção para o avanço silencioso da criptomineria ilegal em áreas rurais e região de fronteira, onde o uso indiscriminado de energia compromete não apenas a rede elétrica, mas também a segurança da população local. Os nomes dos envolvidos na mineração ilegal de criptomoedas não foram divulgados.
O prefeito de Dourados, Marçal Filho, recebeu nesta sexta-feira (12) o desembargador Dorival Renato Pavan, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, para analisar os avanços nos serviços jurisdicionais prestados pelo TJ-MS na segunda maior comarca do Estado. O presidente do TJ-MS estava acompanhado do juiz auxiliar da presidência, Thiago Tanaka, e da juíza diretora do Foro da Comarca de Dourados, Ana Carolina Farah Borges da Silva. “Recebi o convite para ir ao Tribunal de Justiça e como não consegui espaço na minha agenda para participar da reunião em Campo Grande, o desembargador Dorival Renato Pavan se deslocou até nossa cidade para essa conversa importante para Dourados”, explicou Marçal Filho.
O desembargador Dorival Renato Pavan apontou a importância da Comarca de Dourados na estrutura do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul e agradeceu a parceria que a Prefeitura de Dourados mantém com o Foro. Ele apontou ainda a necessidade da construção de um novo prédio para abrigar o Fórum diante da impossibilidade de se ampliar a atual estrutura, que já passou por inúmeras reformas e, ainda assim, não tem oferecido espaço ideal para a prestação jurisdicional aos moradores de Dourados. “O Dr. Dorival se mostrou muito decidido a transformar essa realidade”, enfatizou o prefeito.
O prefeito Marçal Filho reconheceu que as atuais instalações do Fórum de Dourados já não oferecem mais condições adequadas de trabalho e dificulta a vida de quem busca acesso ao Judiciário. “É um prédio apertado, sem espaço para crescer”, afirmou, considerando ainda que a Comarca necessita de novas Varas a serem instaladas, mas não existe espaço físico para que isso aconteça. “O Fórum está localizado bem no centro de Dourados, numa área extremamente restrita, difícil de estacionar e que compromete a prestação jurisdicional”, enfatizou Marçal Filho.
O assunto também havia sido discutido, por telefone, com o próprio presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Dorival Pavan. “Nesta sexta-feira, o presidente do TJ-MS veio à Dourados para darmos continuidade às conversas e destacou que um novo prédio traria inúmeros benefícios não apenas para os cidadãos que buscam assistência jurisdicional, mas, também, para os servidores do Poder Judiciário, os promotores de Justiça e os advogados”, finalizou Marçal Filho.
O setor de fiscalização do Procon, órgão de defesa do consumidor ligado à Prefeitura de Dourados, realizou esta semana uma pesquisa de preços de gás de cozinha. Foram pesquisados 19 estabelecimentos na cidade e foi constatado que o preço médio do botijão 13 quilos, para entrega em domicílio, é de R$ 127,48, valor 7,73% a mais que em fevereiro de 2024, quando o valor médio de venda do gás em Dourados era R$118,33.
Nesta pesquisa, realizada quarta-feira, dia 10, o menor preço encontrado, para retirada no local, foi de R$ 108,00, e para entrega em domicílio R$ 120,00. Já o maior preço encontrado para retirada no local foi de R$ 125,00 e para entrega em domicílio foi de R$ 135,00.
A diferença entre o menor e o maior preço do gás de cozinha, para entrega em domicílio, é de 11,1%, e para retirada no local é de 8%.
Em relação ao preço para entrega em domicílio, foram encontrados dois estabelecimentos vendendo o gás de cozinha a R$ 135,00; um vendendo a R$ 132,00; oito estabelecimentos vendendo a R$130,00; dez vendendo a R$ 125,00; e dois vendendo ao valor de R$ 120,00.
Uma forte chuva acompanhada de ventos intensos atingiu Dourados na tarde desta sexta-feira (12). O temporal resultou na queda de diversas árvores em vários pontos da cidade e no destelhamento de residências, principalmente na região do Quarto Plano. A Defesa Civil Municipal, coordenada por Johnes Aniceto Santana, mobilizou equipes de prontidão para atender às ocorrências e restabelecer a normalidade.
O coordenador confirmou que os chamados começaram a chegar imediatamente após o temporal. As equipes foram direcionadas para as áreas mais afetadas, como o Quarto Plano, onde famílias tiveram suas casas destelhadas. “Algumas árvores caíram, já estamos com equipamentos, com uma carregadeira, com maquinário, dando assistência e um atendimento mais rápido para a sociedade, liberando o trânsito, restabelecendo energia elétrica e outros serviços essenciais,” afirmou Santana.
Um dos pontos críticos destacados foi na Avenida Joaquim Teixeira Alves, esquina com a Rua Arroio Parão do Rio Branco, na região do Jardim Clímax, onde uma árvore de grande porte caiu, atingindo um muro e danificando a parte frontal de um veículo.
Risco elétrico No local da árvore caída no Jardim Clímax, a equipe da Defesa Civil precisou aguardar a intervenção da Energisa. Santana explicou que o atendimento completo da árvore que atingiu um poste não pode ser finalizado sem o desligamento prévio da rede elétrica, visando a segurança dos moradores e dos agentes envolvidos no trabalho.
A Defesa Civil também reportou ocorrências em outras regiões, como a do Imaculada Conceição e Vila Progresso, com quedas de árvores. O órgão reforça que as equipes estão na rua, trabalhando para minimizar os transtornos causados pela intempérie e garantir a segurança da população de Dourados.
Wellington Silveira Antunes Faria, de 25 anos, assassinado na manhã desta sexta-feira (12), em um centro de estética automotiva no bairro Altos da Glória, cumpria pena em liberdade e foi atingido por cerca de 10 disparos de pistola 9 milímetros.
Imagens de câmeras de segurança que estão sendo usadas pela Polícia Civil mostram que dois homens chegaram ao local em uma moto vermelha e um deles atirou várias vezes contra a vítima. Depois do crime, eles deixaram o local.
Wellington já tinha passagens por tráfico de drogas, violência doméstica e por dirigir sem habilitação. O caso é investigado pelo Segundo Distrito Policial e não há pistas dos assassinos.
A juíza Lici María Teresita Sánchez Segovia decretou a prisão preventiva de Alexandre Rodrigues Gomes para fins de extradição. Alexandre Rodrigues, é filho do falecido deputado paraguaio Eulalio “Lalo” Gomes, e está sendo processado por tráfico de drogas e outros crimes. A juíza decretou a prisão sob as acusações de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Alexandre permanecerá sob custódia no Centro Penitenciário de Reintegração Social “Martín Mendoza”, na cidade de Emboscada, departamento de Cordillera.
Na quarta-feira, o juiz Osmar Legal, que preside os casos de Crime Organizado, encaminhou a julgamento o caso contra Alexandre Rodrigues Gomes. O juiz negou o pedido de clemência para que Rodrigues fosse extraditado para o Brasil, onde é procurado. No final de novembro, o Brasil solicitou a extradição de Rodrigues do Paraguai por meio de um pedido formal.
O pedido foi feito pela juíza federal interina Cristina de Albuquerque Vieira. Segundo a advogada Noelia Núñez, Rodrigues Gomes é procurado pelos mesmos crimes pelos quais já responde no Paraguai, e por isso ela argumentou pela clemência neste caso.