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Acidente na rodovia PY 05 causa a morte de uma pessoa em Pedro Juan Caballero





Um grave acidente de trânsito com vítima fatal foi registrado no início da noite desta sexta-feira (24) na rodovia PY 05, nas proximidades da localidade de Itapopô, entre as cidades de Pedro Juan Caballero e Cerro Corá. Equipes da Polícia Nacional e do serviço de emergência foram acionadas imediatamente após o registro do atropelamento.

De acordo com as primeiras apurações, a vítima — que seria um pedestre, conforme o relato de atropelamento — morreu antes mesmo de receber socorro. Até o presente momento, as autoridades não conseguiram confirmar a identidade da pessoa falecida nem tampouco as circunstâncias exatas e as causas que levaram ao trágico acidente.

O trecho da rodovia permaneceu parcialmente interditado para a realização dos procedimentos de praxe. Peritos estão no local realizando o levantamento de dados e buscando coletar evidências que possam identificar os envolvidos e esclarecer a dinâmica do atropelamento. A Polícia Nacional investiga o caso.




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Negócios pontuais e foco no plantio de soja marcam o fim da semana; confira as cotações



O mercado brasileiro de soja encerrou a semana com ritmo moderado de negócios. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Rafael Silveira, alguns lotes chegaram a rodar ao longo do dia, mas nada muito expressivo. O foco do produtor permanece voltado ao avanço do plantio da safra nova, o que reduz sua participação nas negociações do disponível.

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Silveira destaca que indústria e porto seguem com movimentações lentas, em um ambiente de pouca oscilação externa. “CBOT, dólar e prêmios variaram muito pouco, então os preços também mudaram pouco”, explica. Com isso, a semana foi considerada calma em termos de comercialização, tanto para a safra velha quanto para a safra nova.

Cotações no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 133,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 134,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 125,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 125,50
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
  • Paranaguá (PR): caiu de R$ 140,00 para R$ 139,50
  • Rio Grande (RS): manteve em R$ 140,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sexta-feira com preços mais baixos para grão e óleo, e ligeira alta para o farelo. O movimento foi de realização de lucros antes do final de semana, mas as perdas para o grão foram limitadas pelo otimismo em torno de um possível avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Contratos futuros de soja

A posição novembro/25 da soja acumulou na semana alta de 2,18%. O contrato para novembro/25 fechou em US$ 10,41 ¾ por bushel, queda de 0,28%, enquanto o janeiro/26 ficou em US$ 10,60, recuo de 0,16%. No farelo, dezembro/25 subiu 0,61%, cotado a US$ 294,10 por tonelada. No óleo, o vencimento dezembro/25 caiu 1,17%, para 50,27 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial fechou a sessão em leve alta de 0,13%, cotado a R$ 5,3926 para venda e R$ 5,3906 para compra. Ao longo do dia, a moeda variou entre R$ 5,3622 e R$ 5,4027. Na semana, acumulou desvalorização de 0,25%.



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Polícia prende suspeito e apreende carro usado em homicídio de brasileiro na fronteira


Agentes do Departamento de Investigação da Polícia Nacional do Paraguai conseguiram localizar o veículo que teria sido utilizado no homicídio do cidadão brasileiro Jonathan Medeiro da Fonseca, ocorrido na última segunda-feira no estacionamento de um shopping na Linha Internacional em Pedro Juan Caballero. No mesmo ataque, Eduardo Flor Cantaluppi também ficou ferido com gravidade e está internado em um hospital no Brasil.

O procedimento policial foi realizado na Colônia Potrero Sur e resultou na detenção de um homem identificado como Ovidio César Fischer Mussi, de 44 anos. No local, os investigadores apreenderam uma caminhonete Volkswagen T-Cross, que, segundo a polícia, foi o veículo usado durante a ação criminosa.

O comissário Hugo Grance informou que o sucesso da operação se deu graças ao minucioso acompanhamento de imagens de circuito interno e ao trabalho de inteligência. As diligências levaram os agentes a um estabelecimento onde encontraram o T-Cross dentro de um galpão. O carro é o mesmo flagrado pelas câmeras de segurança do centro comercial onde aconteceu o crime.

Conforme o comissário, também foi possível a apreensão do indivíduo que trasladou o veículo até o local, que seria, presumivelmente, o motorista no momento do ataque. O veículo apreendido e o detido foram imediatamente levados para a base de investigação policial.

Grance acrescentou que Fischer Mussi não possui antecedentes criminais no Paraguai, mas será verificada sua ficha no Brasil. Além disso, a placa do veículo T-Cross coincide totalmente com a placa usada durante o ataque, e a polícia irá confirmar se o veículo realmente pertence ao detido.

Ovidio César Fischer Mussi já se encontra à disposição do Ministério Público paraguaio em Pedro Juan Caballero.

Veículo Volkswagen T-Cross foi encontrado em um galpão na Colônia Potrero Sur. Detido é Ovidio César Fischer Mussi, suspeito de ser o motorista no momento do ataque.(Foto: Divulgação)



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Crise do leite: importações e preço baixo pressionam produtores



Produzir leite no Brasil tem se tornado cada vez mais difícil. No Rio Grande do Sul, estado historicamente importante para o setor, o número de produtores caiu para cerca de 28 mil, um terço do que existia há dez anos. A principal causa, segundo entidades representativas, é a combinação entre custos altos, preços baixos e aumento das importações de lácteos, principalmente vindos do Mercosul.

O preço pago ao produtor, que tradicionalmente sobe no inverno, teve quedas sucessivas ao longo de 2025. Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) mostram que a média nacional em outubro ficou em R$ 2,22 por litro, frente aos R$ 2,66 registrados no mesmo período de 2024. Em Santa Catarina, o valor médio está em R$ 2,14. O custo de produção, no entanto, ultrapassa R$ 2,20 por litro, o que mantém milhares de produtores no prejuízo.

“Nós estamos enormemente preocupados com a queda no preço pago ao produtor. Produzimos com qualidade, mas o custo é alto. Nosso custo médio hoje está acima de R$ 2,20”, afirma Marcos Tang, presidente da Associação de Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul.

A entidade sugere três medidas imediatas para conter a crise:

  • Controle das importações de lácteos, especialmente dos países vizinhos;
  • Campanha nacional de incentivo ao consumo interno de leite e derivados;
  • Incentivo à exportação de produtos lácteos brasileiros.
  • Oferta maior que a demanda pressiona preços

Em entrevista ao Mercado & Cia, telejornal do Canal Rural, a pesquisadora Natália Grigol, do Cepea, explicou que a queda nos preços é reflexo de um desequilíbrio entre oferta e demanda.

“A produção de leite aumentou nos últimos meses, resultado de investimentos feitos em 2024, quando as margens estavam melhores. Essa oferta maior, somada à entrada de produtos importados, ampliou a disponibilidade no mercado, o que pressiona as cotações para baixo”, detalha Grigol.

A especialista destaca ainda que o cenário deve permanecer desafiador nos próximos três meses, com tendência de queda até o fim do ano. O aumento das chuvas favorece as pastagens, elevando ainda mais a produção e dificultando uma recuperação rápida dos preços.

Planejamento e gestão como saída

Para enfrentar o período de baixa rentabilidade, Natália recomenda planejamento financeiro e controle rigoroso dos custos de produção.

“A volatilidade é um velho vilão do setor. O produtor precisa se planejar, manter um olho no curto prazo e outro no longo prazo, para não desinvestir de forma precipitada”, afirma.

Enquanto isso, nas propriedades, o sentimento é de incerteza. Muitos pequenos produtores relatam que, sem medidas urgentes, pode haver um novo êxodo rural semelhante ao ocorrido nos últimos anos.

“Os pequenos não estão conseguindo se manter. A cada mês que o preço cai, mais gente deixa a atividade”, lamenta Celis Gasparetto, produtora de Xaxim (SC).



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Lula quer discutir com Trump punição dada a ministros do STF


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na madrugada desta sexta-feira (24), que quer discutir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a aplicação de punições do país norte-americano a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Lula conversou com jornalistas ao final de sua viagem pela Indonésia. Em seguida, o presidente vai à Malásia, onde Trump também estará.

“Eu tenho todo o interesse em ter essa reunião, toda a disposição de defender os interesses do Brasil, mostrar que houve equívoco nas taxações ao Brasil. E quero provar isso com números. E quero discutir a punição que foi dada a ministros da Suprema Corte do Brasil, [algo que] não tem nenhuma explicação, nenhum entendimento”, disse o presidente.

Sete ministros do STF foram alvo de sanções dos Estados Unidos pela atuação da Corte no julgamento da trama golpista ocorrida durante o governo de Jair Bolsonaro.

Encontro

Lula e Trump estarão na Malásia para a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) e para o encontro de líderes do Leste Asiático (EAS). Será o primeiro encontro entre os dois desde o breve contato entre eles na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, em setembro. Na ocasião, os dois se encontraram quando o presidente brasileiro deixava o palco e seu homólogo norte-americano seguia para fazer seu discurso.

O encontro foi breve, mas deixou boa impressão em ambos. Durante sua fala na Assembleia-Geral da ONU, Trump citou o rápido encontro com Lula, disse que o líder brasileiro parecia “ser um homem muito agradável” e que havia tido uma “química excelente” entre os dois. Dias depois, os dois presidentes conversaram ao telefone e Lula solicitou a retirada da sobretaxa de 50% imposta pelo governo norte-americano a produtos brasileiros.

“Eu quero ter a oportunidade de dizer ao Trump o que o Brasil espera dos Estados Unidos e o que o Brasil tem para oferecer. Eu já disse no telefone: não existe veto a nenhum assunto”, acrescentou Lula aos jornalistas na Indonésia. “Não tem assunto proibido para um país do tamanho do Brasil conversar com um país do tamanho dos EUA. Não tem nenhum veto. Vai ser uma reunião livre, a gente vai poder dizer o que quiser, ouvir o que quiser e o que não quiser também”.

Indonésia

Durante sua passagem pela Indonésia, Lula participou de reuniões com empresários, além de se encontrar com o presidente daquele país, Prabowo Subianto, e firmar acordos bilaterais. Ele defendeu a ampliação da relação comercial entre o Brasil e outros países, inclusive a Indonésia.

“O mundo está a exigir dos líderes políticos muito mais vontade de negociar e fazer as coisas acontecerem. Não dá pra gente ficar no Brasil esperando que as pessoas cheguem. Nós, que temos interesse, temos que procurar as pessoas, oferecer o que o Brasil tem de bom”.



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Candidato a diretor do IICA, ex-ministro do Uruguai defende papel de liderança do Brasil no agro



Os ministros da Agricultura das Américas se reúnem em Brasília, entre os dias 3 e 5 de novembro, para escolher o novo diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA), órgão que reúne 34 países do continente e atua há mais de 80 anos na formulação de políticas e projetos voltados ao desenvolvimento sustentável do setor.

Um dos candidatos ao cargo é Fernando Matos, ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Associação Rural do Uruguai. Em entrevista ao Rural Notícias, do Canal Rural, Matos destacou a importância da integração entre os países das Américas e o papel de liderança do Brasil no avanço tecnológico do agronegócio.

“O IICA é uma organização multilateral especializada na cooperação para a agricultura, assistência técnica e financiamento de projetos. É um órgão com 83 anos de existência e um papel estratégico na segurança alimentar global”, afirmou.

Potencial das Américas e papel do Brasil

Segundo Matos, o continente americano é o que mais reúne condições para expandir de forma sustentável a produção de alimentos no mundo.

“Temos solo fértil, água doce em abundância, clima favorável e produtores qualificados. O hemisfério ocidental tem um papel central na segurança alimentar global”, destacou.

O candidato uruguaio também ressaltou que o Brasil é peça-chave nesse processo, principalmente pela expertise desenvolvida na agricultura tropical e pelos avanços da Embrapa.

“O Brasil é exemplo de sucesso, com evolução tecnológica que o colocou entre os principais produtores e exportadores do mundo. A cooperação brasileira, especialmente em pesquisa e inovação, pode transformar a agricultura em outros países das Américas”, afirmou.

Desafios globais e foco em tecnologia

Matos lembrou que o mundo enfrentará um grande desafio nas próximas décadas: produzir mais com menos recursos.

“A população global deve passar de 8 para 10 bilhões de pessoas, o que exigirá entre 50% e 60% mais alimentos, biocombustíveis e fibras. Isso só será possível com tecnologia, pesquisa e sustentabilidade”, avaliou.

O ex-ministro também defendeu a necessidade de reduzir desigualdades regionais e fortalecer a cooperação diante dos efeitos das mudanças climáticas e dos riscos sanitários.

“A paz do mundo dependerá do que fizermos para fortalecer as cadeias produtivas e garantir o abastecimento de alimentos”, concluiu.

A eleição do novo diretor do IICA ocorre durante a Conferência de Ministros da Agricultura das Américas, em Brasília. Dos 34 países membros, 32 terão direito a voto, já que Venezuela e Nicarágua estão temporariamente impedidas de participar do processo.



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Governo institui programa Recupera-MS para apoiar empresas em processo de recuperação judicial


O governador Eduardo Riedel sancionou a Lei nº 6.488, de 23 de outubro de 2025, que cria o Programa de Recuperação de Empresas – Recupera-MS, uma iniciativa do Governo de Mato Grosso do Sul voltada à regularização de débitos tributários de contribuintes em recuperação judicial, falência ou liquidação, oferecendo redução de multas e juros de mora e prazos ampliados para pagamento ou parcelamento.

Podem aderir ao programa empresários ou sociedades empresariais em processo de recuperação judicial, desde que comprovem o deferimento do pedido conforme a Lei Federal nº 11.101/2005.

Também estão contempladas empresas que já cumpriram as obrigações vencidas nos dois anos posteriores à concessão da recuperação judicial, mas que ainda tenham compromissos previstos em seu plano de recuperação. Além delas, o programa abrange contribuintes em situação de falência judicialmente decretada e sociedades cooperativas em liquidação, conforme a Lei Federal nº 5.764/1971.

O Recupera-MS alcança débitos de ICMS constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive aqueles que já tenham parcelamento em curso, que estejam formalizados por Auto de Lançamento ou Auto de Cientificação (ACT), ou ainda declarados na Escrituração Fiscal Digital (EFD) e notificados previamente pela Secretaria de Fazenda.

A adesão ao programa deve ser feita por solicitação do contribuinte em até 90 dias a partir da publicação do decreto que regulamentará a lei, mediante autorização prévia do secretário de Estado de Fazenda ou da procuradora-geral do Estado, conforme o caso. O pagamento à vista ou, no caso de parcelamento, da parcela inicial deverá ocorrer em até 150 dias após a publicação do decreto.

As condições de pagamento são diferenciadas. O contribuinte poderá quitar o débito à vista, com redução de 95% das multas e 65% dos juros, ou optar pelo parcelamento em até 180 vezes, com descontos progressivos de acordo com o número de parcelas. Em até 12 parcelas, a redução é de 90% das multas e 60% dos juros; de 13 a 120 parcelas, 80% e 55%; e de 121 a 180 parcelas, 70% e 50%, respectivamente.

Nas três modalidades de parcelamento, as parcelas são iguais e o valor mínimo é de 10 UFERMS. Até 31 de dezembro de 2026, quem antecipar integralmente o saldo devedor poderá usufruir das reduções máximas previstas para o pagamento à vista.

O programa também reabre prazos para quitação de débitos formalizados por ACT e para aqueles que tenham sido objeto de notificação prévia à inscrição em dívida ativa. Nesses casos, o pagamento ou parcelamento dentro do novo prazo aplica as mesmas reduções do programa e torna sem efeito eventuais autos de infração, inscrições em dívida ativa ou ações judiciais já ajuizadas.

Em relação à contribuição ao Fundersul, o Recupera-MS permite novo prazo para pagamento ou parcelamento em até 180 parcelas, com as mesmas reduções de juros e multas. O pagamento restaura o direito à aplicação de diferimentos e benefícios fiscais, e também torna sem efeito autos de infração vinculados ao ICMS.

Os parcelamentos serão operacionalizados pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e, nos casos de débitos inscritos em dívida ativa que não tenham sido objeto de ACT ou notificação prévia, pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE). O decreto regulamentador deixará claro que não haverá restituição nem compensação de valores já pagos.



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Malásia vai retomar a importação de frango do Brasil, diz Fávaro



O Brasil poderá exportar seis novos produtos agropecuários para a Malásia. A abertura de mercado foi anunciada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, após reunião bilateral no Ministério da Agricultura da Malásia em Kuala Lumpur durante a missão presidencial ao país asiático.

“Seis mercados abertos, a retomada importante da exportação do frango brasileiro e novas oportunidades para o setor produtivo e para a população brasileira”, afirmou Fávaro em vídeo nas redes sociais.

De acordo com o ministro, o Brasil poderá exportar pescados extrativos e de cultivo para o mercado malaio. O país autorizou ainda a entrada de gergelim e ovo em pó do Brasil.

A Malásia também liberou a importação de melões do Ceará e do Rio Grande do Norte e de maçãs do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Além das aberturas de mercados, a Malásia vai retomar a importação de frango brasileiro, embarques que estão suspensos desde 16 de maio quando o Brasil registrou um caso de gripe aviária em plantel comercial.

“Retomamos o comércio de carne de frango em apenas 3 meses, um processo que poderia levar 12 meses conforme prevê o protocolo e já nesse curto espaço de tempo conseguimos concluir”, disse Favaro.

A flexibilização do protocolo de exportação de frango era uma das prioridades do governo brasileiro na comitiva.

A Malásia também confirmou ao governo brasileiro a realização de uma auditoria em novembro em 16 frigoríficos de carne suína para habilitação para exportações. Atualmente, dois frigoríficos estão aptos a exportar carne suína ao país do Sudeste Asiático.



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Produção agropecuária de MS cresce 24% e movimenta R$ 76 bilhões


A produção agropecuária de Mato Grosso do Sul alcançou R$ 76,3 bilhões em setembro de 2025, um aumento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impulsionado principalmente pelas culturas de soja e milho, que juntas representam 77% da lavoura do Estado, segundo levantamento da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS).

A soja apresentou crescimento de 16%, o equivalente a R$ 3,65 bilhões, enquanto o milho teve alta de 43%, com incremento de R$ 3,3 bilhões. O desempenho dessas duas culturas contribuiu para que o valor total da lavoura aumentasse 19%, somando R$ 7,96 bilhões a mais que no mesmo período de 2024.

De acordo com o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, o resultado reflete tanto o bom desempenho produtivo quanto a recuperação dos preços no mercado interno.

“No Mato Grosso do Sul, o bom resultado do Valor Bruto da Produção está diretamente ligado à força da soja e do milho, que são as principais culturas do nosso Estado. Tivemos uma recuperação dos preços no mercado interno e uma produção maior em relação ao ano passado, o que contribuiu diretamente para esse crescimento. Com mais opções no mercado interno, como as indústrias de etanol e a possibilidade de venda ao mercado internacional, os produtores podem escolher a melhor opção, gerando assim mais estabilidade e desenvolvimento econômico para Mato Grosso do Sul”.

No cenário nacional, o Valor Bruto da Produção (VBP) atingiu R$ 1,4 trilhão, aumento de 18% em relação ao ano anterior, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). As lavouras respondem por 66% desse total, com destaque para soja e milho, que juntos representam 53% da produção agrícola do país.

“Mato Grosso do Sul segue entre os destaques nacionais na produção de grãos, e os números reforçam a importância do campo na geração de riqueza e desenvolvimento regional”, afirma o presidente da Aprosoja/MS, Jorge Michelc.

Entenda o que é o Valor Bruto da Produção (VBP)

O Valor Bruto da Produção (VBP) é um indicador que mostra quanto o campo movimenta em dinheiro com a produção agropecuária. Ele considera o preço e a quantidade produzida de cada cultura ou atividade pecuária, revelando o tamanho econômico do agro em determinado período.

Na prática, o VBP funciona como um “termômetro” do desempenho do setor. Quando o valor aumenta, significa que o produtor colheu mais, vendeu melhor ou ambos. Quando cai, pode indicar redução na produtividade, queda de preços ou dificuldades de mercado.

O cálculo é feito pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), com base em informações de produção e preços recebidos pelos produtores rurais.



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Preços do boi gordo encerram semana em alta e negócios seguem aquecidos



O mercado físico do boi gordo manteve-se acima da referência média em várias regiões, com destaque para Rondônia, Pará, Tocantins e Goiás. Em São Paulo, as negociações se sustentam em patamares estáveis, com frigoríficos de maior porte operando com escalas confortáveis e boa presença de animais de parceria.

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As exportações seguem com desempenho acima do habitual, segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Preços do boi gordo (arroba):

  • São Paulo: ficou em R$ 314,17 (a prazo)
  • Goiás: arroba a R$ 305,57
  • Minas Gerais: preço de R$ 304,12
  • Mato Grosso do Sul: arroba indicada para R$ 327,95
  • Mato Grosso: ficou em R$ 299,86

Mercado atacadista

O mercado atacadista segue firme, com tendência de alta no curtíssimo prazo, impulsionada pelo aumento do consumo doméstico com o fim de ano se aproximando. O décimo terceiro salário, postos temporários de emprego e confraternizações contribuem para a maior demanda.

  • Quarto traseiro: R$ 25,00
  • Quarto dianteiro: R$ 18,20
  • Ponta de agulha: R$ 17,20

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,13%, cotado a R$ 5,3926 para venda e R$ 5,3906 para compra. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 5,3622 e R$ 5,4027. Na semana, o real valorizou 0,25% frente ao dólar.



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