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Dino vota para anular regra que reduziu aposentadoria por invalidez


O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu nesta sexta-feira (24) o seu voto no julgamento virtual que analisa as mudanças na reforma da Previdência que reduziram a aposentadoria por incapacidade permanente – antiga aposentadoria por invalidez. Quinto a votar na ação, ele foi o primeiro a considerar inconstitucional as mudanças na reforma de 2019.

Para Dino, entre outras irregularidades, o cálculo introduzido pela reforma para as aposentadorias por invalidez fere princípios constitucionais que regem a Seguridade Social, entre eles o da irredutibilidade de benefícios.

Isso porque o cálculo atual leva em consideração apenas as 60% maiores contribuições previdenciárias para estabelecer o valor da aposentadoria por invalidez. Isso resulta em um valor menor, por exemplo, do que o auxílio-doença, atual benefício por incapacidade temporária, cujo cálculo leva em consideração 80% das maiores contribuições.

“A conversão de um benefício por incapacidade temporária em benefício por incapacidade permanente, sob a égide da nova regra, acarreta uma redução no quantum já percebido pelo segurado, caracterizando uma ofensa explícita a esta garantia constitucional fundamental”, entendeu o ministro.

Dino votou para que seja aplicada aos casos de aposentadoria por incapacidade permanente a mesma regra que é aplicada quando o benefício é concedido por acidente de trabalho ou doença laboral: a média aritmética de 100% das contribuições.

O ministro concluiu que “ao diminuir o valor para benefícios não decorrentes de acidente do trabalho, fere a dignidade da pessoa humana, opõe-se aos direitos constitucionais da pessoa com deficiência e à busca por uma sociedade livre, justa e solidária, e destroça os princípios da igualdade, razoabilidade e proporcionalidade”.

Julgamento

Com o voto-vista de Dino, o placar fica em 4 a 1 para manter a redução da aposentadoria por invalidez. Em sessão anterior no mês passado, quatro ministros votaram para validar a mudança feita pela reforma: Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin seguiram o voto do relator, o agora aposentado ministro Luís Roberto Barroso.

Até a publicação da reportagem, restavam votar os ministros Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli, André Mendonça, Kássio Nunes Marques e Luiz Fux. Eles têm até as 23h59 de segunda-feira (3) para votar.

Voto do relator

Ao votar, ainda em setembro, antes de se aposentar e quando era presidente do Supremo, Barroso negou o argumento de que a nova regra violaria o princípio da irredutibilidade. Para ele, o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez são benefícios distintos, não havendo, portanto, que se falar em redução de valor.

Na ocasião, Barroso reconheceu que a mudança foi “ruim” para os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas foi a maneira encontrada pelo Legislativo para resolver a solvência da Previdência Social.

“Sem dúvida alguma, é ruim não poder garantir proventos integrais a quem se torne incapaz para o trabalho por sofrer de determinada doença grave, contagiosa ou incurável. Mas nem tudo que é ruim ou indesejável afronta cláusula pétrea [da Constituição]”, escreveu o ministro.

No voto, Barroso escreveu ainda que “qualquer intervenção nesse campo pode produzir consequências desastrosas, dado o grande número de pessoas afetadas”. O ministro sublinhou que “a viabilidade financeira do regime previdenciário é condição indispensável à continuidade do pagamento dos benefícios”.



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Assembleia Legislativa aprova regras para uso produtivo da terra nos vales do Araguaia e Guaporé


Mato Grosso
Imagem: reprodução/Planeta Campo

Produtores dos vales do Araguaia e do Guaporé, em Mato Grosso, celebram a aprovação unânime na Assembleia Legislativa de um projeto que define com precisão as áreas úmidas e estabelece regras claras para o uso produtivo das terras. A medida promete encerrar anos de incertezas e garantir mais segurança jurídica aos agricultores e pecuaristas da região.

O projeto encerra um impasse histórico relacionado ao zoneamento socioeconômico ecológico do estado. Estudos anteriores classificavam grandes trechos dos vales do Araguaia e do Guaporé como semelhantes ao Pantanal, o que poderia restringir o uso de mais de 4 milhões de hectares em cerca de 19 municípios.

O novo levantamento da Universidade Federal de Mato Grosso revelou que apenas parte do território é realmente sujeita a inundações.

Com base nesses dados, o projeto de lei complementar foi elaborado e aprovado pelos deputados, permitindo a reclassificação de áreas que não apresentam características de zona úmida para atividades agropecuárias, sempre respeitando as normas ambientais.

O zoneamento completo deve ser finalizado até março de 2026 e passará por audiência pública. O texto aprovado segue agora para sanção do governador Mauro Mendes, cabendo ao Conselho Estadual de Meio Ambiente sua aplicação.

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Zé Teixeira trabalha por mais saúde, lazer, segurança e meio ambiente


Nesta semana, o deputado estadual Zé Teixeira levou à Assembleia Legislativa um conjunto de indicações que contemplam diferentes áreas em municípios de Mato Grosso do Sul. As propostas abrangem desde melhorias na saúde e no lazer em Dourados, até reforço na segurança pública em Alcinópolis e ações ambientais urgentes em Guia Lopes da Laguna. Sem negligenciar as grandes discussões, que muitas vezes ofuscam as pequenas urgências, a atuação do parlamentar mostra que também é importante cuidar do básico.

Uma das indicações solicita ao Governo do Estado a reforma completa da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Distrito de Vila Formosa, em Dourados, incluindo a construção de duas novas salas. O pedido foi encaminhado após reivindicação da Associação de Moradores local, presidida por Edson Martins Flores. De acordo com o deputado, a obra é essencial para garantir atendimento mais eficiente, humanizado e em condições dignas, além de permitir a execução de programas de saúde preventiva e curativa em espaço adequado.

Ainda para o Distrito de Vila Formosa, Zé Teixeira apresentou indicação para viabilizar recursos destinados à revitalização da quadra do ginásio poliesportivo e da Academia ao Ar Livre. As melhorias incluem reparos no telhado do ginásio, revitalização dos equipamentos da academia e instalação de telas de proteção para preservar os espaços. A proposta busca atender uma demanda da comunidade, que utiliza os locais para atividades esportivas, recreativas e de convivência social. “Esses investimentos beneficiarão diretamente crianças, jovens, adultos e idosos, promovendo saúde, bem-estar e fortalecimento dos vínculos comunitários”, destacou o parlamentar.

Outra indicação apresentada solicita ao Governo do Estado a aquisição de um veículo utilitário para o Batalhão da Polícia Militar e a Delegacia da Polícia Civil de Alcinópolis. A demanda foi reforçada pelo pedido do vereador Fernando Nicoletti e subscrito pelos vereadores Alcir Dias e Valdeci Passarinho, presidente da Câmara Municipal, que apontam limitações na frota atual, comprometendo a agilidade no atendimento de ocorrências e operações preventivas. Segundo Zé Teixeira, a destinação do veículo será fundamental para fortalecer o combate à criminalidade e garantir mais segurança e tranquilidade à população alcinopolense.

Por fim, o deputado apresentou indicação ao Governo do Estado e à bancada federal de Mato Grosso do Sul solicitando ações urgentes para a retirada dos entulhos da antiga ponte sobre o Rio Santo Antônio, na MS-382, entre Guia Lopes da Laguna e Antônio João. A ponte desabou em 2016, após fortes chuvas, e seus restos estruturais — toneladas de concreto e ferro — ainda permanecem no leito do rio, causando danos ambientais, alteração no fluxo das águas e prejuízos à fauna, à flora e à atividade pesqueira. Apesar da construção de uma nova ponte em 2018, o problema persiste até hoje. Para o parlamentar, a solução exige ação conjunta entre Estado, município e União, dada a complexidade logística e o alto custo da operação.

Crédito da Foto: Divulgação
Legenda da Foto: Entulhos da antiga ponte sobre o Rio Santo Antônio, na MS-382



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Enamed: Registro de presença de aluno na prova vai até 11 de dezembro





O período para registro de presença na prova da primeira edição do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) pela instituição de ensino superior começou nesta quinta-feira (23) e se estende até 11 de dezembro.

O registro é de responsabilidade do coordenador de curso de medicina e deve ser feito diretamente no Sistema Enade, com login e senha do Portal Gov.br.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) registrou 92% de presença no exame, entre os mais de 96,6 mil inscritos confirmados. A prova é obrigatória para os concluintes de cursos de medicina.

A prova

A prova do Enamed 2025 foi aplicada no último domingo, em 225 cidades de todas as 27 unidades da federação. Os participantes tiveram cinco horas para concluir as provas com 100 questões de múltipla escolha.

Nesta quarta-feira (22), a versão preliminar do gabarito da prova objetiva e os cadernos de prova do Enamed 2025 foram disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O prazo para interpor recursos também começou na quarta e irá até segunda-feira (27). O Inep divulgará o resultado final das provas em 5 de dezembro.

Enamed

O Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica é realizado anualmente.

O Enamed é voltado aos estudantes de medicina que concluem a graduação em 2025 e servirá para avaliar a formação médica no Brasil.

Também participaram do exame médicos já formados interessados em usar os resultados nos processos seletivos das especialidades médicas de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare).




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Produtores de aves e suínos devem redobrar cuidados com calor, diz especialista



Produtores de aves e suínos enfrentam a necessidade de redobrar os cuidados com o manejo devido à previsão de temperaturas acima de 35 °C nas próximas semanas. As regiões mais afetadas incluem o Centro-Oeste e o interior de São Paulo.

O meteorologista Arthur Muller, do Canal Rural, destacou que a onda de calor deve impactar áreas como Tangará da Serra (MT), onde as temperaturas podem chegar a 36 °C entre sexta e sábado (25 e 26 de outubro). Esse nível é considerado estressante para aves e bovinos em confinamento.

No Mato Grosso do Sul, Sidrolândia também deve registrar calor intenso até o fim de semana, com temperaturas em torno de 30 °C. No interior de São Paulo, em Itapetininga, os termômetros devem registrar até 34 °C, com uma queda esperada após a chegada da frente fria, que trará chuvas e máximas de 26 °C.

Impactos no manejo

“Essa variação de temperatura impacta diretamente na imunidade dos animais. O calor excessivo seguido de queda brusca pode comprometer o desempenho das aves e aumentar o risco de doenças”, alertou Muller.

Adriano da Silva, extensionista da Seara, informa que os primeiros sinais de desconforto térmico nas aves incluem ofegação, apatia e redução do consumo de ração. “O ideal é que, nos horários de maior calor, as aves estejam sob ventilação máxima, com bom controle das cortinas e uso adequado da nebulização”, ressaltou.

Estratégias preventivas

Os especialistas destacam que a combinação entre previsões meteorológicas e manejo preventivo é a melhor estratégia para evitar perdas produtivas durante o período mais quente da primavera. A atenção deve ser constante para garantir o bem-estar e o desempenho das aves e suínos.

Com informações de: interligados.canalrural.com.br.

Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.



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MS lidera o país em testagens e se torna referência em vigilância laboratorial e epidemiológica


Mato Grosso do Sul ocupa posição de destaque nacional no enfrentamento às arboviroses. Segundo levantamento do GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial), sistema do Datasus para informatizar e gerenciar exames de laboratórios públicos, o estado lidera em número de exames laboratoriais solicitados, com destaque para as regionais de saúde de Campo Grande e Dourados, que figuram entre as áreas com maior demanda por diagnósticos no país.

Esse reconhecimento foi apresentado durante a Reunião Nacional das Arboviroses, realizada em Brasília no último mês, e é resultado direto da articulação das equipes da SES com as unidades de saúde de todo o Estado no envio de amostras para diagnóstico.

Neste ano, o Lacen realizou quase 140 mil exames laboratoriais voltados ao diagnóstico de arboviroses. Confira detalhes na tabela.

“Esses números refletem o esforço contínuo do estado em manter a vigilância ativa, especialmente em períodos de maior risco de transmissão. O destaque de Mato Grosso do Sul é fruto de um trabalho técnico, contínuo e comprometido. Investimos em estrutura, capacitação e articulação com os municípios porque entendemos que a vigilância laboratorial é uma ferramenta essencial para salvar vidas”, afirma a secretária de Estado de Saúde, em exercício, Crhistinne Maymone.

Trabalho integrado

Segundo a gerente técnica estadual de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener, o posicionamento é resultado do esforço conjunto feito na sensibilização dos 79 municípios do estado sobre a importância do envio regular de amostras ao Laboratório Central, garantindo maior precisão na vigilância epidemiológica.

“O fato de Mato Grosso do Sul estar entre os estados que mais solicitam exames mostra que estamos atentos à circulação viral. O Lacen tem sido parceiro essencial para garantir diagnósticos rápidos e confiáveis, e nosso trabalho é constante junto aos municípios pelo compromisso com o envio regular de amostras”, explica.

Nesse sentido, o diretor do Lacen, Luiz Henrique F. Demarchi, explica que o papel do laboratório vai muito além da execução de análises.

“Nosso trabalho envolve apoiar tecnicamente os municípios, orientando e capacitando as equipes locais na coleta e envio de amostras para diagnóstico. Essa atuação integrada fortalece toda a rede de vigilância em Saúde e assegura que o Estado tenha respostas rápidas e em tempo oportuno diante de qualquer sinal de surto”, finaliza.

Danúbia Burema, Comunicação SES
Fotos: Divulgação Lacen



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Ordem do Dia: Línguas indígenas como patrimônio cultural passa em discussão única


Os deputados estaduais votaram na manhã desta quinta-feira (23), durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), proposta que dá início ao processo de tombamento de línguas indígenas faladas no estado. Além dessa proposição, outras quatro foram aprovados na pauta da Ordem do Dia. A sessão tem início às 9h e é aberta à participação de toda sociedade e imprensa.

Discussão única

De autoria da deputada Gleice Jane (PT), o Projeto de Decreto Legislativo 05/2025, foi aprovado em discussão única e segue para promulgação. A proposta inicia o processo de registro das línguas indígenas faladas no Estado de Mato Grosso do Sul como patrimônio cultural imaterial. As línguas incluídas no tombamento proposto são: Guarani, Kaiowá, Terena, Kinikinau, Kadiwéu, Guató e Ofayé – originárias das etnias de mesmo nome registradas no estado.  

Gleice Jane agradeceu os votos e reforçou a importância de manter a diversidade cultural. Os deputados Pedrossian Neto (PSD), Zeca do PT (PT) e Pedro Kemp (PT) concordaram – assista na íntegra aqui. Kemp relembrou que recentemente a última pessoa que falava Guató faleceu.

Redação final

Em redação final, foi aprovado o Projeto de Lei Complementar 03/2025, do Poder Executivo. A proposta altera a Lei Complementar 114/2005 para “ampliar as hipóteses de lotação dos integrantes da carreira de Delegado de Polícia de Classe Especial, diante da necessidade do serviço público. Segue para sanção governamental.

Primeira discussão

Em primeira discussão, foi aprovado o Projeto de Lei Complementar 18/2024 de autoria do deputado Pedrossian Neto (PSD). A proposta trata sobre a obrigação das empresas que gozam de benefícios ou de incentivos fiscais, financeiro-fiscais ou extrafiscais, de destinar parte do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) para fundos relativos à criança e ao adolescente e à pessoa idosa. A matéria segue para análise das comissões de mérito.

Também em primeira discussão foi aprovado o Projeto de Lei 261/2025, do Poder Executivo. A proposta dispõe sobre formas excepcionais de pagamento de créditos tributários relativos ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), no que tange ao Refis, com descontos de juros e mora. A matéria segue para análise das comissões de mérito.



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Semeadura de soja ultrapassa 60% em MT; estado está entre os mais adiantados



O plantio da safra 2025/26 de soja em Mato Grosso atingiu 60,05% da área estimada, conforme boletim divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), com dados de 24 de outubro. Na semana anterior, o índice era de 43,57%. No mesmo período do ano passado, o avanço era de 55,73%.

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Dados da Conab

No Brasil, o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que o plantio da soja alcançou 21,7% da área total prevista até 18 de outubro, frente a 11,1% na semana anterior. Na comparação anual, o ritmo está 23,3% mais acelerado.

Segundo a Conab, São Paulo lidera o plantio, com 40% da área semeada, seguido por Mato Grosso (39,8%), Paraná (39%), Mato Grosso do Sul (34%), Tocantins (7%), Bahia (6%), Minas Gerais (6%), Goiás (5%) e Santa Catarina (3%).



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Cadáver de mulher achado em barraco na margem de córrego em Campo Grande


O corpo de uma mulher ainda não identificada foi encontrado na madrugada desta sexta-feira (24) em um barraco às margens da Avenida Ernesto Geisel, no bairro Guanandi, em Campo Grande. O corpo estava em adiantado estado de decomposição, e as causas da morte serão definidas a partir de exames no Instituto de Medicina e Odontologia Legal – IMOL.

O corpo foi constatado por policiais do 10º Batalhão de Polícia Militar, por volta das 3h30 acionados para a ocorrência de achado de cadáver. O popular que acionou a PM disse ter estranhado o mau cheiro exalado do barraco e ao verificar percebeu o corpo. Ao atender o caso a Polícia Civil definiu que a vítima pode ter entre 20 e 30 anos e trabalha na tentativa de identificar a vítima. O caso foi registrado como morte a esclarecer.



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Contas externas têm saldo negativo de US$ 9,8 bilhões em setembro


As contas externas do Brasil tiveram saldo negativo de US$ 9,774 bilhões em setembro, informou nesta sexta-feira (24) o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2024, o déficit foi de US$ 7,383 bilhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.

A piora na comparação interanual é resultado do recuo de US$ 2,2 bilhões no superávit comercial e do aumento de US$ 946 milhões do déficit em renda primária, que contabiliza o pagamento de juros e lucros, além de dividendos de empresas. Em contrapartida, houve redução de US$ 640 milhões no déficit em serviços e aumento de US$ 115 milhões no superávit em renda secundária.

Nos 12 meses encerrados em setembro, o déficit em transações correntes somou US$ 78,947 bilhões, o que corresponde a 3,61% do Produto Interno Bruto, indicador da soma dos bens e serviços produzidos no país. Em relação ao período equivalente terminado em setembro de 2024, houve aumento significativo no déficit; naquele mês, o resultado em 12 meses foi negativo em US$ 49,769 bilhões, ou 2,23% do PIB.

De acordo com o BC, as transações correntes têm cenário bastante robusto e vinham com tendência de redução nos déficits em 12 meses, o que se inverteu a partir de março de 2024. Ainda assim, o déficit externo está financiado por capitais de longo prazo, principalmente pelos investimentos diretos no país, que têm fluxos e estoques de boa qualidade.

Balança comercial e serviços

As exportações de bens totalizaram US$ 30,686 bilhões em setembro, com aumento de 7% em relação a igual mês de 2024. Enquanto isso, as importações chegaram a US$ 28,362 bilhões, com elevação de 17,4% na comparação com setembro do ano passado. É o recorde de importação do país, com destaque para a compra de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 2,4 bilhões.

Com os resultados de exportações e importações, a balança comercial fechou com superávit de US$ 2,324 bilhões no mês passado, ante o saldo positivo de US$ 4,524 bilhões em setembro de 2024.

O déficit na conta de serviços – viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros – atingiu US$ 4,904 bilhões no mês passado, ante os US$ 5,544 bilhões em igual período de 2024.

Houve redução de 12,2% nas despesas líquidas com serviços de telecomunicação, computação e informações, totalizando US$ 735 milhões; e de 7% em transportes, que somou US$ 1,352 bilhão. As despesas líquidas de serviços de propriedade intelectual, ligados a serviços de streaming, aumentaram 64,9%, para US$ 1,214 bilhão.

No caso das viagens internacionais, o déficit na conta fechou no mesmo patamar de setembro de 2024, chegando a US$ 1,304 bilhão, resultado de US$ 596 milhões nas receitas – que são os gastos de estrangeiros em viagem ao Brasil – e de US$ 1,899 bilhão nas despesas de brasileiros no exterior.

Rendas

Em setembro de 2025, o déficit em renda primária – lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários – chegou a US$ 7,635 bilhões, 14,1% acima do registrado em setembro do ano passado, de US$ 6,690 bilhões. Normalmente, essa conta é deficitária, já que há mais investimentos de estrangeiros no Brasil – e eles remetem os lucros para fora do país – do que de brasileiros no exterior.

A conta de renda secundária – gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens – teve resultado positivo de US$ 441 milhões no mês passado, contra superávit US$ 327 milhões em setembro de 2024.

Financiamento

Os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 10,671 bilhões em setembro deste ano, ante US$ 3,861 bilhões em igual mês de 2024. Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo.

O IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 75,843 bilhões (3,47% do PIB) em setembro, ante US$ 69,033 bilhões (3,18% do PIB) no mês anterior e US$ 69,315 bilhões (3,11% do PIB) no período encerrado em setembro de 2024.

No caso dos investimentos em carteira no mercado doméstico, houve entrada líquida de US$ 4,429 bilhões em setembro, composta por entradas líquidas de US$ 5,001 bilhões em títulos da dívida e saídas líquidas de US$ 572 milhões em ações e fundos de investimento. Nos 12 meses encerrados em setembro, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram ingressos líquidas de US$ 4,9 bilhões.

O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 356,582 bilhões em setembro, aumento de US$ 5,815 bilhões em comparação ao mês anterior.



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