Faltam exatos 60 dias para a Abertura Nacional da Colheita da Soja 2025/26, evento que marca oficialmente o início simbólico da colheita da safra de soja 2025. O evento será realizado no dia 30 de janeiro de 2026, às 8h, na Fazenda Alto da Serra, em Porto Nacional (TO), reforçando o papel estratégico do Tocantins como uma das regiões mais promissoras para o avanço da produção brasileira do grão.
Divulgação Soja Brasil
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A iniciativa celebra o início da colheita da principal cultura agrícola do país e destaca a importância econômica e social da soja para o Brasil. Segundo a presidente da Aprosoja Tocantins, Caroline Schneider, receber a abertura nacional representa um marco para o estado e para o setor produtivo. ”O estado de Tocantins é, hoje, um exemplo de produtividade, sustentabilidade e integração entre campo e cidade. Sediar o evento reconhece o trabalho dos produtores que impulsionam o desenvolvimento do país”, comenta.
O presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, também enfatiza a relevância do Tocantins na produção de soja e milho. Para ele, cada safra consolida o estado como referência em tecnologia, gestão e sustentabilidade no campo.
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A programação será transmitida ao vivo pelo Canal Rural e pelas redes sociais a partir das 9h, permitindo que produtores e o público de todas as regiões acompanhem o início simbólico da colheita. A realização é do Canal Rural e da Aprosoja Brasil, com apoio da Aprosoja Tocantins e do Grupo Wink.
Com o tema ‘Onde a soja cresce, a transformação acontece’, a abertura reforça o protagonismo da cultura da soja e celebra o início de mais uma safra essencial para o agro brasileiro.
Na próxima quinta-feira (4), o evento Agro em Código reunirá lideranças e especialistas do setor agroindustrial para debater tecnologias e práticas de rastreabilidade que estão transformando o agronegócio. O encontro acontecerá em São Paulo (SP) e destacará as novas exigências da legislação europeia e caminhos para que as cadeias produtivas brasileiras atendam às normas.
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A programação também aborda temas como regulação, demandas do consumidor, ESG e sustentabilidade, trazendo uma visão prática e inovadora sobre como o setor pode se preparar para um mercado cada vez mais conectado e exigente.
O evento é voltado para startups, profissionais e empresas do agroindustrial, representantes de cooperativas e associações, especialistas em TI e logística, desenvolvedores de soluções de rastreabilidade, pesquisadores, acadêmicos e empresas do varejo interessadas em inovação e competitividade.
Ao promover a integração entre tecnologia, governança e sustentabilidade, o Agro em Código busca fortalecer a capacidade do agro brasileiro de responder a desafios globais e aproveitar novas oportunidades de mercado.
40 anos da Embrapa Agricultura Digital
A edição deste ano é especial por celebrar os 40 anos da Embrapa Agricultura Digital, referência nacional em pesquisa e inovação para o campo. A instituição apresentará como ciência e tecnologia vêm moldando o futuro do agronegócio no Brasil.
Com o tema “A implementação de direitos em defesa da sociedade”, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a ASMMP (Associação Sul-Mato-Grossense dos Membros do Ministério Público e a ESMP (Escola Superior do Ministério Público) reuniram entre os dias 27 e 28 de novembro, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo para discutir saúde, direitos sociais, segurança pública, entre outros. Os debates que se encerraram hoje (28), com a participação do governador Eduardo Riedel, buscou fortalecer a atuação do Ministério Público e qualificar ainda mais a defesa dos direitos da população sul-mato-grossense.
Durante o encontro, o governador Eduardo Riedel destacou que o atual momento de transformação do Estado só é possível graças à maturidade das instituições e à construção de um ambiente de confiança.
Segundo ele, a relação respeitosa entre Executivo, Legislativo, Judiciário e MP tem sido determinante para atrair investimentos e estimular o desenvolvimento. “A ausência de guerra institucional é o que permite criar um ambiente de confiança. Isso afugenta ou atrai capital. No nosso caso, essa confiança foi construída ao longo do tempo.”
Riedel lembrou que Mato Grosso do Sul registrou crescimento de 13,4% do PIB em 2023, resultado que, segundo ele, amplia a responsabilidade do poder público. “Crescimento gera oportunidade. Nosso desafio é fazer com que essa oportunidade chegue a quem mais precisa.”
Ao defender maior engajamento social, o governador citou exemplos nacionais em que a participação da comunidade acelerou soluções antes restritas ao poder público. “Quando a comunidade se propõe a entrar na discussão, tudo ganha outra forma.”
O chefe do executivo estadual ainda afirmou que diversos processos do Estado precisam ser revistos. Ele mencionou a saúde como exemplo da necessidade de romper métodos antigos. Não é trocar pessoas, é trocar o modelo. Já vimos que existem formas mais eficientes de entregar resultado, principalmente para quem mais precisa.”
Ele citou ainda ações emergenciais que têm impacto imediato, como o uso de policiais em medidas protetivas de urgência. “Entre a vida e a morte de uma mulher, ganhar tempo é decisivo.”
O governador ressaltou que Mato Grosso do Sul é hoje o Estado que mais investe, proporcionalmente, no país. “Destinamos 15% da nossa receita corrente a investimentos, perto de R$ 4 bilhões, em educação, saúde e infraestrutura.”
Ele também destacou o avanço dos projetos de concessões, PPPs e parcerias com o setor privado. “É um ambiente que atrai capital não de risco, mas de longo prazo, de quem quer participar de bons projetos.”
Em encontro recente com investidores em São Paulo, disse ter reafirmado que o Estado oferece segurança institucional e perspectivas de crescimento sustentado. “Mato Grosso do Sul não é venture capital. É equity. Venham participar de uma economia madura, de confiança e respeito.”
Riedel enfatizou que o Ministério Público tem função central na consolidação das transformações planejadas para os próximos anos. “Precisamos do MP em todas as suas frentes. Muitas vezes um aperto aqui, uma conversa ali, vão moldando as mudanças que a sociedade precisa.”
Ele concluiu afirmando que saúde, educação e segurança pública são pilares da mudança estrutural em curso no Estado. “Temos bases sólidas sendo construídas. Com o apoio do Ministério Público, podemos fazer uma grande diferença na vida das pessoas.”
O procurador-geral de Justiça, Romão Ávila Milhan Junior, afirmou que o Ministério Público de Mato Grosso do Sul tem ampliado sua atuação estrutural em parceria com os Poderes e com organismos técnicos do Estado. Segundo ele, essa cooperação tem permitido enfrentar temas complexos e construir soluções de longo prazo.
Romão Ávila recordou que esse modelo de trabalho ganhou força há cerca de um ano e meio. Ele citou que a abordagem conjunta já havia sido introduzida em 2021, “quando o Ministério Público promoveu seu primeiro congresso com participação direta de órgãos ambientais e representantes do setor produtivo”.
O procurador-geral sublinhou que o MPMS tem aprofundado o diálogo com entidades como o Sebrae e a SomaSul, ressaltando resultados práticos: “A parceria firmada em 2019 para incentivar a contratação de micro e pequenas empresas se consolidou, gerando ações integradas que hoje envolvem prefeituras e diversas áreas da administração estadual”.
Na área ambiental, Romão Junior destacou a articulação entre MPMS, secretarias estaduais e empresas instaladas no Estado. Ele lembrou o caso da Arauco, em que “a integração entre a administração, o setor privado e colegas na ponta permitiu estruturar de forma eficiente o Plano Básico Ambiental”.
Também enfatizou avanços na segurança pública, mencionando o fortalecimento do CIRA (Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado de Mato Grosso do Sul) e do GACEP (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público de Mato Grosso do Sul). “Ao assumir a gestão, o centro integrado tinha 13 servidores. Hoje são 41, entre policiais e membros da instituição, com possibilidade de ampliação”.
Para o procurador-geral, esse conjunto de iniciativas reforça o papel constitucional do Ministério Público na defesa do regime democrático e dos direitos fundamentais. “Quando o MP trabalha, é o Estado trabalhando. E essa missão se concretiza especialmente nas áreas de saúde, educação e segurança”, afirmou.
O procurador-geral encerrou destacando que o objetivo central dessas articulações é “construir uma sociedade sul-mato-grossense cada vez melhor”.
O diretor-superintendente do Sebrae/MS, Cláudio Mendonça, afirmou que a inclusão produtiva e a participação dos pequenos negócios nas políticas públicas são elementos centrais para o desenvolvimento econômico sustentável em Mato Grosso do Sul. Ele falou durante painel ao lado de representantes do Ministério Público e do Governo do Estado.
Mendonça explicou que a atuação do Sebrae segue a orientação de um conselho formado por 11 instituições, responsável por definir prioridades estratégicas: “É um conselho que cobra resultados e participação ativa no desenvolvimento do Estado”, observou.
Segundo ele, a principal contribuição da entidade na parceria com o MPMS, prefeituras e associações municipais está em inserir micro e pequenas empresas nas compras públicas. “Quando grandes investimentos chegam, como no caso de Arauco, há um impacto imediato na economia local, e os pequenos negócios precisam estar preparados para participar dessa nova dinâmica. É nessa etapa que o Sebrae entra”, destacou.
Mendonça também citou iniciativas de inclusão produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade, desenvolvidas em conjunto com grandes empresas e com o Ministério Público. Ele ressaltou que ferramentas digitais como o programa “Comprar Mais do Brasil” ampliam a participação de pequenos empreendedores nos processos de contratação: “Muitos acreditam que não têm condições de disputar uma licitação, mas têm. O papel do Sebrae é prepará-los, garantir que saibam formular preço, documentação e participar de forma competitiva”.
O diretor-superintendente lembrou que o Estado reúne mais de 160 mil microempreendedores individuais, e que manter a circulação de recursos dentro dos municípios fortalece emprego, renda e qualidade de vida: “Quando o dinheiro permanece na cidade, o desenvolvimento se consolida”.
Na segunda parte de sua fala, Mendonça detalhou o impacto do programa Cidade Empreendedora, desenvolvido em parceria com o Governo do Estado e adotado inicialmente em oito municípios com os piores indicadores de desenvolvimento. Ao todo, 36 cidades receberam um plano de desenvolvimento local, construído com participação direta de promotores e servidores do Ministério Público na ponta.
Esses planos incluem metas de médio prazo, instrumentos de planejamento e indicadores comparáveis. “Estamos criando, para cada município, um plano de gestão com métricas transparentes , semelhante ao contrato de gestão adotado pelo Governo do Estado na Saúde”, explicou.
Infraestrutura de dignidade
Também como um dos convidados do evento, o diretor-presidente da Águas Guariroba, Gabriel Buim, destacou que o saneamento básico é uma das políticas públicas com maior capacidade de transformar a qualidade de vida da população, e que esse avanço só se concretiza com a atuação conjunta entre poder público, iniciativa privada e Ministério Público.
Buim lembrou que decisões tomadas há anos, tanto no Estado quanto na Capital, já apresentam resultados expressivos. Estudos da UFMS mostram que, entre 2003 e 2023, Campo Grande elevou a cobertura de esgoto de 20% para 85%, o que levou a uma redução de 90% nas internações por doenças relacionadas ao saneamento inadequado.
Ele também citou pesquisa da FGV sobre indicadores materno-infantis, segundo a qual mães com acesso à água tratada e esgotamento sanitário têm recém-nascidos com, em média, 17% mais peso do que aquelas em condições semelhantes, mas sem infraestrutura. “Os impactos positivos aparecem desde a concepção humana”, afirmou.
Para Buim, o saneamento é uma “infraestrutura de dignidade”: melhora a frequência escolar, amplia a produtividade no trabalho e reduz vulnerabilidades — inclusive sociais. Ele lembrou estudos que apontam maior incidência de violência doméstica em residências sem saneamento, onde mulheres enfrentam condições sanitárias precárias ou precisam buscar água fora de casa. “O saneamento transforma vidas em múltiplas dimensões”, concluiu.
O mercado brasileiro de boi gordo foi pautado por um perfil de preços mais acomodados em novembro, contrariando as expectativas iniciais.
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, as incertezas envolvendo a China foram decisivas para frear as negociações do setor e impedir altas mais consistentes no valor da arroba.
Isso porque o gigante asiático tinha até o dia 26 deste mês para apresentar uma resposta proveniente das investigações sobre os impactos das importações de carne bovina em sua produção doméstica.
Contudo, o país prorrogou a divulgação para janeiro de 2026. Segundo Iglesias, o adiamento trouxe alívio momentâneo, mas, no mercado físico, o que se evidenciou em diversas regiões do país foram tentativas de compra em patamares mais baixos.
O analista entende que o adiamento da decisão chinesa é uma boa notícia, pois o mercado futuro do boi estava em um momento bastante agressivo de queda e de alta volatilidade.
“Agora o mercado deve voltar aos eixos e talvez experimentar preços mais altos, pensando na volta dos Estados Unidos nas aquisições de carne bovina do Brasil”, sinaliza.
O que esperar de dezembro?
O coordenador da equipe de inteligência de mercado da Scot Consultoria, Felipe Fabbri, acredita que a volta das exportações aos Estados Unidos pode ser um fator de sustentação aos preços, acompanhando a sazonalidade da demanda norte-americana para o período e a tarifa menor a partir de janeiro.
Gráfico extraído de relatório para clientes exclusivos da Scot Consultoria e cedido ao Canal Rural
“Além disso, temos também a questão da China, que pode desacelerar as compras de modo menos intempestivo do que nos anos anteriores [conforme o gráfico], visto que, sazonalmente, diminuiu entre novembro e janeiro, mas, com a salvaguarda para concluir em janeiro, pode estimular compras em ritmo mais consistente”, destaca.
Variação de preços entre novembro e outubro
O balanço de novembro apontou para preços bastante variados para a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil. Os valores estavam assim no dia 28 de novembro em comparação a 31 de outubro:
São Paulo (Capital): R$ 325 — estável;
Goiás (Goiânia): R$ 320 — inalterado;
Minas Gerais (Uberaba): R$ 315, avanço de 1,61% ante os R$ 310 do final de outubro;
Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 320, recuo de 3,03% ante os R$ 330 do encerramento do mês passado;
Mato Grosso (Cuiabá): R$ 300, valor 1,64% inferior ante os R$ 305 do fechamento de outubro;
Rondônia (Vilhena): R$ 280, retração de 3,45% perante os R$ 290 registrados no final do mês passado;
Mercado atacadista
Iglesias comenta que o mercado atacadista apresentou boa demanda ao longo de novembro, conforme o esperado, levando em conta o período auge previsto para o último bimestre do ano.
Ele acredita que em dezembro haverá espaço para pontual movimento de alta nas cotações da carne bovina.
Quarto traseiro: foi cotado a R$ 25,50, avanço de 2,00% ante o valor praticado no fim de outubro, de R$ 25,00 o quilo.
Quarto do dianteiro: precificado a R$ 19,00 o quilo, aumento de 4,4% em relação aos R$ 18,20 registrados no final do mês passado.
Exportações de carne bovina
Foto: Freepik
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 1,308 bilhão em novembro até o momento (14 dias úteis), com média diária de US$ 93,437 milhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A quantidade total exportada pelo país chegou a 238,219 mil toneladas, com média diária de 17,015 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.491,20.
Em relação a novembro de 2024, houve alta de 59,7% no valor médio diário da exportação, ganho de 41,7% na quantidade média diária exportada e avanço de 12,7% no preço médio.
O moto entregador Robson Rios Clemente, de 44 anos, conhecido pelo apelido de “Testinha”, faleceu na madrugada deste domingo (30), no Hospital da Vida, em Dourados. Robson estava internado desde o dia 9 de novembro, após ser atropelado por um veículo cujo condutor apresentava sinais de embriaguez e estava com a documentação irregular.
O acidente fatal ocorreu na noite do dia 9 de novembro, quando Robson pilotava sua motocicleta pela Rua Eulália Pires, na Vila Cachoeirinha. No cruzamento com a Rua Inocência de Matos Osório, ele foi atingido por um veículo GM/Celta, dirigido por Jasser Aparecido Batista, de 32 anos.
Conforme o registro da Polícia Civil, uma equipe da Polícia Militar foi acionada ao local e constatou que Jasser apresentava sinais de embriaguez. Além disso, a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e os documentos do veículo Celta estavam vencidos.
Diante da situação, Jasser foi imediatamente encaminhado à DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde foi autuado em flagrante pelo crime de embriaguez ao volante. Robson, que trabalhava como entregador, foi socorrido e levado em estado grave para o Hospital da Vida, onde permaneceu internado por 21 dias. Infelizmente, devido à gravidade dos ferimentos, ele não resistiu e morreu nesta madrugada
A aquicultura amapaense ganhou novo impulso com os convênios firmados entre Embrapa Amapá, Senar/AP e Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura (Sepaq) durante o VI Seminário de Aquicultura, realizado na última semana. As instituições anunciaram ações conjuntas para qualificar produtores, ampliar a adoção de tecnologias e fortalecer a produção de tambaqui, camarão-da-amazônia e tracajá.
O acordo com o Senar/AP prevê dois anos de atividades voltadas à capacitação, instalação de Unidades de Referência Tecnológica e apoio à produção sustentável de camarão-da-amazônia. As iniciativas se integram a projetos financiados por Sudam e Fapeap, garantindo suporte técnico de pesquisadores da Embrapa. Para o Senar/AP, o acesso às tecnologias já validadas para o cultivo de camarões deve ampliar o potencial produtivo do estado.
Outra parceria anunciada foi o convênio com a Sepaq, que estrutura uma Rede de Competências em Inovações e Negócios. A proposta é desenvolver, ao longo de quatro anos, programas de capacitação, biofábricas, metodologias de manejo e um observatório de inovações para o setor aquícola. Com cerca de 17 mil pescadores e um dos maiores consumos de pescado do país, o Amapá é considerado estratégico para a expansão da aquicultura amazônica.
O seminário reuniu pesquisadores, extensionistas e piscicultores para discutir temas como nutrição, sanidade, reprodução de espécies e gestão sustentável. As apresentações destacaram avanços tecnológicos em tambaqui e camarão-da-amazônia, o uso de frutos amazônicos na alimentação de peixes e novas abordagens para o manejo de quelônios. A programação reforçou a importância da pesquisa integrada e da inovação para ampliar a competitividade do setor.
O evento também abordou sanidade e desafios regulatórios, com especialistas discutindo doenças de crustáceos, uso de antimicrobianos e alternativas como óleos essenciais no manejo de parasitas. Para a Embrapa, os convênios e as discussões técnicas consolidam uma agenda comum de fortalecimento da cadeia aquícola, aproximando ciência, produtores e políticas públicas para acelerar o desenvolvimento da aquicultura no Amapá.
Atento às necessidades da população pontaporanese, especialmente os usuários dos serviços públicos, o Vereador Carlos Bordão detectou um problema que precisa ser solucionado na Unidade de Saúde, ESF Dr. José Alberto Vieira Boch, situada no Bairro Jardim Estoril.
O parlamentar solicitou à Prefeitura de Ponta Porã a implantação de uma calçada na entrada daquela unidade de saúde. O pedido foifeito por meio de uma indicação lida em Plenário, na sessão de 25 de novembro, na Câmara Municipal de Ponta Porã. O documento foi encaminhado ao Prefeito Eduardo Campos com cópia ao Secretário Municipal de Obras e Urbanismo, Senhor Joanilson Zeferino dos Santos.
Segundo ele, “a área de acesso à unidade encontra-se em condições inadequadas, sem infraestrutura mínima para circulação segura de funcionários e usuários. Em dias chuvosos, o problema se intensifica, pois o local torna-se escorregadio, com formação de lama e acúmulo de barro, prejudicando especialmente pessoas com mobilidade reduzida e, principalmente, cadeirantes, que atualmente não conseguem acessar a unidade com segurança e autonomia. Essa situação, além de comprometer a acessibilidade, gera sujeira excessiva no interior do posto de saúde, dificultando a limpeza, aumentando riscos sanitários e prejudicando o ambiente de atendimento”, explicou o parlamentar, no documento encaminhado à Prefeitura.
“Diante do exposto, indico a execução da calçada com a máxima urgência, garantindo condições adequadas, seguras, acessíveis e dignas de acesso à unidade de saúde para toda a população”, acrescentou Carlos Bordão.
A Agropecuária Maragogipe, localizada em Itaquiraí (MS), é reconhecida como uma das fazendas mais produtivas do Brasil, destacando-se como um modelo de pecuária intensiva com sustentabilidade.
A propriedade adota uma estratégia de sucesso baseada em um rigoroso planejamento forrageiro e nutricional, que utiliza a integração, a adubação e uma alta taxa de lotação para garantir sua produtividade em um sistema de ciclo fechado.
Em entrevista ao Giro do Boi, Lucas Marques, diretor de operações da Agropecuária Maragogipe, informou que o planejamento forrageiro é a base do orçamento anual da fazenda. “A partir dele, é definida a quantidade de unidades animais (UA) por hectare que o pasto pode suportar”, declarou. Esse indicador norteia todas as decisões financeiras e operacionais da propriedade ao longo do ano.
Confira:
Integração lavoura-pecuária
Foto: Divulgação.
A Agropecuária Maragogipe utiliza a Integração Lavoura-Pecuária (ILP), onde, segundo Marques, “a equação 1 + 1 não é igual a 2, 1 + 1 é igual a 3”. A ILP gera o volumoso, como milho e milho safrinha consorciado com capim, para o confinamento. O resíduo, que é o esterco, é compostado e devolvido ao pasto via adubação, fechando o ciclo e garantindo a sustentabilidade.
O rebanho de cria é dividido em trinta por cento com capins cespitosos, como Mombaça e Tanzânia, que respondem bem à adubação, e setenta por cento com braquiárias, como Piatã. O sucesso da produtividade exige um time muito bem alinhado e treinado, pois o cerne central do resultado são as pessoas.
Nutrição personalizada e taxa de desmama
Foto: Divulgação
A nutrição na Agropecuária Maragogipe é “extremamente personalizada”, complementando o que o capim não consegue fornecer. O foco é nas categorias mais jovens, que têm prioridade na pastagem de melhor qualidade e na suplementação proteico-energética. A fazenda conta com uma fábrica própria para formular a dieta, o que confere agilidade e controle de custo.
A propriedade destaca que o segredo para ganhar dinheiro na pecuária de cria é a taxa de desmama. O objetivo é sempre colher o maior número de quilos de bezerros desmamados por vaca exposta à reprodução. A Agropecuária Maragogipe é um exemplo de excelência, produzindo animais Nelore abaixo de quinze meses, sempre com peso superior a vinte e duas arrobas.
Uma criança venezuelana de apenas quatro anos morreu na manhã deste sábado, dia 29 de novembro, em Dourados, após se engasgar com uma bolinha de borracha na residência da família, localizada no distrito de Picadinha. A vítima chegou a ser socorrida pelo pai e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas o procedimento de desengasgo realizado não foi suficiente para salvar sua vida.
O caso foi registrado na Polícia Civil, que forneceu detalhes sobre a ocorrência. Segundo as informações preliminares, o pai da criança, um homem de 45 anos, encontrou a vítima caída na varanda da casa, próxima à igreja da localidade, logo ao acordar pela manhã.
A família socorreu imediatamente a criança, que foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Dourados. No local, a equipe médica realizou os primeiros socorros e aplicou o método de desengasgo. Apesar dos esforços e da intervenção rápida, a garota, de nacionalidade venezuelana, não resistiu e veio a óbito.
O corpo da criança foi encaminhado ao IML (Instituto de Medicina Legal) para os procedimentos de praxe. A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar formalmente as circunstâncias do trágico acidente doméstico.
O Batalhão de Polícia Militar Rodoviária (BPMRv) realizou uma grande apreensão de drogas na manhã deste sábado (29), na MS-289, em Amambai, após uma perseguição que terminou com a prisão de um motociclista. O condutor de uma motocicleta Triumph Tiger 1200 tentou fugir de uma fiscalização, mas foi detido com 55 quilos de entorpecentes, avaliados em cerca de R$ 210 mil.
A ação ocorreu por volta do km 100 da MS-289, na região da Cooperativa Lar, durante uma fiscalização de trânsito e combate a crimes transfronteiriços. Ao tentar abordar a motocicleta, o condutor desobedeceu à ordem de parada e iniciou a fuga.
Durante o acompanhamento, o motociclista abandonou o veículo e fugiu a pé, escondendo-se em uma área de plantação. A equipe do BPMRv iniciou buscas imediatas, mas o indivíduo só foi localizado minutos depois, após moradores da região avistarem o suspeito e acionarem a polícia, possibilitando sua detenção.
Na vistoria dos bagageiros da motocicleta de luxo, os policiais encontraram 50 quilos de maconha, 4 quilos de skunk e 1 quilo de haxixe marroquino.
O motociclista detido confessou ter buscado a carga na cidade de Coronel Sapucaia (fronteira com o Paraguai) e que o destino final seria Campo Grande. Pelo transporte, ele receberia a quantia de R$ 10 mil.
O prejuízo total estimado ao crime, incluindo a apreensão da droga e do veículo utilizado no transporte, foi calculado em R$ 280.000,00. O autor, as drogas e a motocicleta foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Amambai para os procedimentos legais.