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PM recupera veículo furtado e detém autor em Ponta Porã durante a operação “Boas Festas”





Nesta quarta-feira (3/12), durante a operação “Boas Festas”, policiais militares recuperaram um veículo com registro de furto e conduziu um homem à Delegacia de PC (Polícia Civil) de Ponta Porã, por receptação. A ação teve início após acionamento do Copom informando que um Volkswagen Gol estaria circulando no município com restrição de roubo/furto.

A equipe deslocou-se até o local indicado no Jardim dos Estados, mas inicialmente não encontrou o automóvel. Os agentes ampliaram as buscas pelas adjacências e localizaram o carro estacionado, em frente ao Ginásio Poliesportivo Municipal Senador Rachid Saldanha Derzi.

Durante a abordagem, o condutor afirmou ter adquirido o veículo de um familiar pelo valor de R$ 3,5 mil, pagamento previsto para janeiro. Contudo, ao verificar os dados, os policiais constataram que o automóvel havia sido furtado em Campo Grande em 13 de fevereiro de 2024, com registro formalizado pela Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Furtos e Roubos de Veículos).

O homem recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia e o caso registrado como receptação e segue sob investigação da Polícia Civil.




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o Brasil está entrando em um ciclo perigoso de preços baixos


A redução de 3,04% no IC-Br divulgada pelo Banco Central não é um problema estatístico: é um aviso. O principal indicador de preços das commodities exportadas pelo Brasil mostra que a remuneração internacional está caindo justamente quando o custo interno está subindo.

Para um país que depende do agro, da mineração e da energia para gerar renda e superávit comercial, isso é perigoso. No agronegócio, o segmento mais sensível ao movimento, o índice agropecuário despencou 5,43% em novembro. É um recuo forte, que pega o produtor descapitalizado, endividado e enfrentando juros altos.

O alerta está dado.

A história nos ensina o caminho do prejuízo
Os ciclos de commodities sempre seguem a mesma lógica:

Quando os preços sobem, aumentam a renda, investimento e capacidade de pagamento.

Quando caem, os custos permanecem, as dívidas crescem e a margem some.

O comportamento das commodities segue um padrão recorrente observado há mais de 125 anos (analisados): ciclos de baixa comprimem margens, aumentam o peso do crédito e promovem uma transferência estrutural de renda do produtor para o sistema financeiro. O movimento recente do mercado sugere que esse mecanismo histórico pode estar sendo reativado.

A conta já não fecha, e se nada for feito, 2026 pode ser um ano de forte aperto.

Por que a queda do IC-Br preocupa agora
Diferente de anos anteriores, o produtor entra nessa fase com:

  • endividamento recorde,
  • inadimplência em alta,
  • Selic a 15%,
  • câmbio menos favorável,
  • mercado internacional desaquecido,
  • supersafras pressionando preços em dólar,
  • e custos internos ainda elevados.

É a combinação mais perigosa possível: preços caindo + crédito caro + renda comprimida.

Esse é o tipo de movimento que historicamente empurra produtores para renegociação de dívidas, venda de ativos e descapitalização generalizada.

Pode surgir uma crise de preços? Sim, e o risco é crescente
A queda do índice pode ser o início de um fenômeno maior, alimentado por:

  • Desaceleração global (China, Europa e EUA).
  • Alta oferta de alimentos e minerais no mundo.
  • Dólar fraco, que reduz a receita em reais.
  • Tensões geopolíticas e instabilidade comercial.
  • Incerteza fiscal no Brasil, que mantém juros nas alturas.

Nada disso é rápido de resolver. Por isso o IC-Br funciona como termômetro adiantado.
E ele está esfriando.

O que fazer agora para amenizar os efeitos, ações urgentes e práticas

  1. Para o produtor rural e exportador
    a) Travar preços enquanto há liquidez
    Usar mecanismos de hedge, barter e contratos antecipados para fixar margens antes que o ciclo se deteriore mais.

b) Reavaliar custos fixos e operacionais
Cortar despesas que não geram retorno imediato e renegociar contratos de insumos, frete e armazenagem.

c) Alongar e reestruturar dívidas enquanto ainda é possível
Antes do pico da crise, as instituições financeiras negociam melhor.
Depois, a taxa piora.

d) Priorizar fluxo de caixa em vez de expansão
Momento é de proteção, não de alavancagem.

e) Apostar em agregação de valor e processamento
Que transforma grão em proteína, fruto em polpa, leite em derivados…
…sofre menos com preços internacionais.

2- Para o setor público
a) Criar linhas emergenciais anticíclicas de crédito
Taxas abaixo da Selic, carência estendida e foco no custeio da nova safra.

b) Reforçar o seguro rural e ampliar subvenção
Menor dependência de renegociação e maior estabilidade de renda.

c) Estabelecer instrumentos de garantia de preços mínimos
Gatilhos automáticos para proteger pequenos e médios produtores.

d) Destravar logística e armazenagem
Quanto mais o Brasil depende de exportar na “janela”, mais vulnerável fica ao preço internacional.

e) Previsibilidade tributária
Evitar novos impostos sobre exportação, sobre LCAs ou sobre insumos.

  1. Para cooperativas e setor privado
    a) Criar programas coletivos de hedge
    Facilitam acesso para pequenos e médios produtores.

b) Ampliar serviços financeiros próprios
Cooperativas fortes reduzem a dependência dos grandes bancos.

c) Investir em marketing e nichos de exportação
Prêmios de qualidade geram proteção contra volatilidade.

Ainda dá tempo de evitar o pior
A queda do IC-Br é um aviso claro: está começando um novo ciclo de pressão sobre os preços. E como sempre aconteceu na história, se nenhum movimento for feito, quem paga a conta é o produtor rural, enquanto o sistema financeiro protege sua margem, ou seja, renda saindo do campo e indo para o sistema financeiro,

Mas, ao contrário de crises anteriores, hoje sabemos o que fazer:

  • proteger caixa,
  • travar preços,
  • reduzir risco financeiro,
  • e exigir políticas anticíclicas que não deixem o setor produtivo sozinho.

O Brasil não pode repetir a velha fórmula de “lucro na alta, prejuízo na baixa”.
É hora de agir, antes que a queda das commodities vire uma crise de renda no campo.

Miguel DaoudMiguel Daoud

*Miguel Daoud é comentarista de Economia e Política do Canal Rural


Canal Rural não se responsabiliza pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seus autores. A empresa se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Pai e filho ficam feridos após carro bater em traseira de moto no centro de Dourados


Acidente na manhã desta quinta-feira (4/12), na Avenida Marcelino Pires, região central de Dourados, deixou homem de 39 anos, e o filho dele, de nove, feridos. A colisão, conforme apurou a reportagem, aconteceu em frente à Receita Federal, próximo à Rua João Rosa Góes, e envolveu motocicleta e veículo VW Gol, conduzido por uma jovem de 20.

A condutora do carro bateu na traseira da moto e com o impacto, pai e filho, que estavam na motocicleta, sofreram escoriações. A criança ficou com arranhões pelo corpo e ferimentos no pé, além de reclamar de dores. Apesar disso, ambos permaneceram conscientes e orientados durante todo o atendimento.

O trânsito ficou bastante tumultuado logo após a colisão.

Dois agentes da GMD (Guarda Municipal de Dourados), que passavam pelo trecho a caminho da base, pararam para organizar o fluxo de veículos. Outra equipe da corporação também foi acionada para dar apoio.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também estave no local e encaminhou pai e filho para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A jovem que conduzia o Gol não se feriu.



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Conta de água ficará mais cara a partir de janeiro em Mato Grosso do Sul


A Agems (Agência Estadual de Regulação de Mato Grosso do Sul) concluiu a 2ª Revisão Tarifária Ordinária dos serviços de água e esgotamento sanitário prestados pela Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) em 68 municípios sul-mato-grossenses. O processo, que passou por Consulta Pública e Audiência Pública em novembro, atualiza a estrutura tarifária, garante a modicidade das tarifas e assegura o reequilíbrio econômico-financeiro previsto em lei e nos contratos de programa.

Os estudos técnicos, auditorias e metodologia alinhada às melhores práticas regulatórias nacionais indicaram a necessidade de revisão da chamada Tarifa Média de Equilíbrio para R$ 6,77. É o valor necessário para garantir a prestação de serviço.

As análises indicaram também a necessidade de um Índice de Reposicionamento Tarifário de 22,13%. No entanto, a Agems considera a capacidade de pagamento do usuário, com isso, o IRT da revisão não será aplicado integralmente de imediato. O reposicionamento será dividido em dois anos, sendo: aplicação de 14,60% em 1 de janeiro de 2026, e de 7,52% em 1 de janeiro de 2027.

Assim, o escalonamento distribui o impacto ao longo de dois anos. O índice de 7,52% escalonado para 2027 está condicionado à conclusão da certificação final da Base de Ativos Regulatória (BAR) e da apuração do número de beneficiários da Tarifa Social, que passou por mudanças a partir da Lei Federal nº 14.898/2024.

“Significa que a Agems teve o cuidado de efetuar os estudos de revisão tarifária, considerando o Inventário da Base de Ativos, realizada pela Sanesul e que está em fase final de certificação e auditorias, e a concessão, de fato, da tarifa social que deve atingir de imediato, mais de 50 mil famílias, de acordo com a nova legislação federal”, explica a diretora Iara Marchioretto.

Os resultados foram homologados pela Portaria Agems nº 314/2025, publicada nesta quarta-feira (3), com vigência a partir de 1º de janeiro de 2026.

Tarifa Social ampliada e com regras atualizadas

A revisão também considerou a análise, pela Agems, dos beneficiários do Cadastro Único com renda de até 0,5 salário-mínimo de média per capita. Um Termo de Cooperação Técnica assinado entre a Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) e a Agems estabeleceu a parceria para tratar das políticas públicas de forma transversal, e permite o compartilhamento, integração de dados e informações da tarifa social.

Por meio da análise dos dados das famílias, os estudos da Revisão Tarifária Ordinária Periódica concluíram que a Tarifa Social será ampliada para atender aos clientes da Sanesul que estejam na faixa de renda e inscritas no Cad.Único. Com a nova Tarifa Social, mais de 50,6 mil famílias poderão ser beneficiadas. Isso representa um volume médio de consumo de água de 894 milhões de litros por ano.

O desconto de 50% sobre o valor das tarifas até 15 metros cúbicos será automaticamente aplicado quando o consumidor se enquadrar entre as faixas de consumo entre 1 a 10 metros cúbicos e entre 11 a 15 metros cúbicos. Os clientes que já tinham o benefício da Tarifa Social permanecem com os mesmos descontos, sem necessidade de recadastramento.

Já os clientes inscritos no Cad.Único que passarão a receber os descontos devem ficar atentos. É preciso manter os dados atualizados, combater os desperdícios, não cometer fraudes – como ligações indevidas ou clandestinas.

Caso o cliente da Sanesul esteja sob risco de perda do desconto da tarifa social, poderá permanecer com o benefício por até três meses, e, caso o consumo mensal ultrapasse 15m³, a empresa emitirá aviso na conta de água.

O desconto incide somente sobre a parcela do consumo de água e esgoto, a Tarifa Fixa – aquele valor que garante a disponibilidade do serviço – não recebe desconto. As novas regras para a concessão do benefício da Tarifa Social Residencial de Água e Esgoto também estão divulgadas no Diário Oficial desta quarta-feira (3), na Portaria AGEMS nº 315/2025.

Entenda a diferença: reajuste e revisão tarifária ordinária periódica

Os reajustes das tarifas são anuais, determinados nos Contratos de Programa, calculados pela variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor no Atacado), apurado pelo IBGE.

As datas-bases dos reajustes, estão previstas nos Contratos de Programa firmados entre a Sanesul e os municípios. Conforme os contratos, o reajuste é calculado pelo IPCA anual, no mês de março para Três Lagoas, e em abril para os demais municípios, aplicado em 1º de julho de cada ano, com publicação do reajuste 30 dias antes da entrada em vigor.

Já a Revisão Tarifária Ordinária Periódica ocorre a cada três anos, em que é reavaliada toda a estrutura de custos e investimentos em água e esgoto, dos municípios atendidos pela Sanesul.

A 2ª Revisão Tarifária Ordinária incorpora o inventário patrimonial da Sanesul realizado em todos os municípios regulados. Essa base de ativos são os bens essenciais à operação, os escritórios de atendimento, estruturas de laboratórios e todos os investimentos realizados, que são necessários ao fornecimento de água tratada e esgotamento sanitário.

A certificação final da base de ativos pela Agems continua em andamento. Sobre a BAR, é aplicada a remuneração dos investimentos realizados e em operação, que forem adquiridos ou construídos com recursos de terceiros, como empréstimos e financiamentos. Sobre a BAR incide, inclusive, a depreciação.

Custos – Os custos de operação e manutenção da prestação dos serviços de água e esgoto representam 45% da receita requerida. Energia elétrica, materiais e tratamento, contraprestação da Parceria Público-Privada, pessoal, entre outros são parte desses custos.



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por que a LDO 2026 se tornou decisiva para o PSR


O Brasil vive um ponto crítico na consolidação de uma política moderna de gestão de riscos agropecuários. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), principal instrumento para estabilização de renda e mitigação de perdas climáticas, nunca dispôs de proteção orçamentária estrutural. Desde sua criação, tem sido classificado como despesa discricionária, sujeito a contingenciamentos e à disputa constante por espaço fiscal no orçamento do Ministério da Agricultura, uma lógica incompatível com a necessidade de planejamento plurianual que caracteriza o seguro rural.

Essa condição impede o estabelecimento de uma política anticíclica robusta e perpetua o modelo reativo baseado em renegociações de dívidas, liberação de linhas emergenciais e outras medidas de caráter paliativo. Trata-se de um arranjo fiscalmente oneroso, ineficiente e incapaz de reduzir a volatilidade estrutural enfrentada pelo setor.

O impacto dessa instabilidade é evidente. Em 2021, o PSR permitiu a cobertura de 14 milhões de hectares. Com a retomada dos contingenciamentos a partir de 2023, a área segurada despencou para 2,5 milhões de hectares em 2025 — retração superior a 80% em período marcado pelo aumento da frequência e severidade de eventos climáticos extremos.

Esse recuo desloca novamente para o Estado — e, portanto, para a sociedade — o custo de parte das perdas, sem resolver os impactos recentes, por exemplo, no Rio Grande do Sul, onde produtores enfrentam erosão patrimonial, queda de capacidade produtiva e desestruturação socioeconômica. A recorrência desses episódios evidencia o limite das renegociações de dívidas como ferramenta de política agrícola.

O ideal seria a transformação do PSR em politica de Estado, classificando-o como despesa obrigatória, a exemplo do Proagro. No entanto, essa evolução institucional ainda não foi adotada pelo governo.

Diante disso, a LDO 2026 apresenta avanço relevante ao propor a inclusão do PSR no Anexo III, tornando-o não contingenciável. A medida amplia previsibilidade e cria condições para expansão contínua do seguro rural.

O processo, entretanto, depende de decisão política: mesmo aprovado, o texto pode sofrer veto presidencial. Para restaurá-lo, o Congresso precisa reunir 257 votos na Câmara e 41 no Senado, configurando maioria absoluta em sessão conjunta.

A definição da LDO 2026 indicará se o país avançará para uma política agrícola baseada em gestão de riscos ou se seguirá dependente do improviso. Um PSR estável e blindado é condição técnica para um futuro mais resiliente e sustentável no campo.

*Pedro Loyola é coordenador executivo do Observatório do Seguro Rural da FGV Agro.


Canal Rural e a FGV Agro não se responsabilizam pelas opiniões e conceitos emitidos nos textos desta sessão, sendo os conteúdos de inteira responsabilidade de seu autor. O Canal Rural se reserva o direito de fazer ajustes no texto para adequação às normas de publicação.



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Conta de água ficará mais cara a partir de janeiro em Mato Grosso do Sul


A Agems (Agência Estadual de Regulação de Mato Grosso do Sul) concluiu a 2ª Revisão Tarifária Ordinária dos serviços de água e esgotamento sanitário prestados pela Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) em 68 municípios sul-mato-grossenses. O processo, que passou por Consulta Pública e Audiência Pública em novembro, atualiza a estrutura tarifária, garante a modicidade das tarifas e assegura o reequilíbrio econômico-financeiro previsto em lei e nos contratos de programa.

Os estudos técnicos, auditorias e metodologia alinhada às melhores práticas regulatórias nacionais indicaram a necessidade de revisão da chamada Tarifa Média de Equilíbrio para R$ 6,77. É o valor necessário para garantir a prestação de serviço.

As análises indicaram também a necessidade de um Índice de Reposicionamento Tarifário de 22,13%. No entanto, a Agems considera a capacidade de pagamento do usuário, com isso, o IRT da revisão não será aplicado integralmente de imediato. O reposicionamento será dividido em dois anos, sendo: aplicação de 14,60% em 1 de janeiro de 2026, e de 7,52% em 1 de janeiro de 2027.

Assim, o escalonamento distribui o impacto ao longo de dois anos. O índice de 7,52% escalonado para 2027 está condicionado à conclusão da certificação final da Base de Ativos Regulatória (BAR) e da apuração do número de beneficiários da Tarifa Social, que passou por mudanças a partir da Lei Federal nº 14.898/2024.

“Significa que a Agems teve o cuidado de efetuar os estudos de revisão tarifária, considerando o Inventário da Base de Ativos, realizada pela Sanesul e que está em fase final de certificação e auditorias, e a concessão, de fato, da tarifa social que deve atingir de imediato, mais de 50 mil famílias, de acordo com a nova legislação federal”, explica a diretora Iara Marchioretto.

Os resultados foram homologados pela Portaria Agems nº 314/2025, publicada nesta quarta-feira (3), com vigência a partir de 1º de janeiro de 2026.

Tarifa Social ampliada e com regras atualizadas

A revisão também considerou a análise, pela Agems, dos beneficiários do Cadastro Único com renda de até 0,5 salário-mínimo de média per capita. Um Termo de Cooperação Técnica assinado entre a Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) e a Agems estabeleceu a parceria para tratar das políticas públicas de forma transversal, e permite o compartilhamento, integração de dados e informações da tarifa social.

Por meio da análise dos dados das famílias, os estudos da Revisão Tarifária Ordinária Periódica concluíram que a Tarifa Social será ampliada para atender aos clientes da Sanesul que estejam na faixa de renda e inscritas no Cad.Único. Com a nova Tarifa Social, mais de 50,6 mil famílias poderão ser beneficiadas. Isso representa um volume médio de consumo de água de 894 milhões de litros por ano.

O desconto de 50% sobre o valor das tarifas até 15 metros cúbicos será automaticamente aplicado quando o consumidor se enquadrar entre as faixas de consumo entre 1 a 10 metros cúbicos e entre 11 a 15 metros cúbicos. Os clientes que já tinham o benefício da Tarifa Social permanecem com os mesmos descontos, sem necessidade de recadastramento.

Já os clientes inscritos no Cad.Único que passarão a receber os descontos devem ficar atentos. É preciso manter os dados atualizados, combater os desperdícios, não cometer fraudes – como ligações indevidas ou clandestinas.

Caso o cliente da Sanesul esteja sob risco de perda do desconto da tarifa social, poderá permanecer com o benefício por até três meses, e, caso o consumo mensal ultrapasse 15m³, a empresa emitirá aviso na conta de água.

O desconto incide somente sobre a parcela do consumo de água e esgoto, a Tarifa Fixa – aquele valor que garante a disponibilidade do serviço – não recebe desconto. As novas regras para a concessão do benefício da Tarifa Social Residencial de Água e Esgoto também estão divulgadas no Diário Oficial desta quarta-feira (3), na Portaria AGEMS nº 315/2025.

Entenda a diferença: reajuste e revisão tarifária ordinária periódica

Os reajustes das tarifas são anuais, determinados nos Contratos de Programa, calculados pela variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor no Atacado), apurado pelo IBGE.

As datas-bases dos reajustes, estão previstas nos Contratos de Programa firmados entre a Sanesul e os municípios. Conforme os contratos, o reajuste é calculado pelo IPCA anual, no mês de março para Três Lagoas, e em abril para os demais municípios, aplicado em 1º de julho de cada ano, com publicação do reajuste 30 dias antes da entrada em vigor.

Já a Revisão Tarifária Ordinária Periódica ocorre a cada três anos, em que é reavaliada toda a estrutura de custos e investimentos em água e esgoto, dos municípios atendidos pela Sanesul.

A 2ª Revisão Tarifária Ordinária incorpora o inventário patrimonial da Sanesul realizado em todos os municípios regulados. Essa base de ativos são os bens essenciais à operação, os escritórios de atendimento, estruturas de laboratórios e todos os investimentos realizados, que são necessários ao fornecimento de água tratada e esgotamento sanitário.

A certificação final da base de ativos pela Agems continua em andamento. Sobre a BAR, é aplicada a remuneração dos investimentos realizados e em operação, que forem adquiridos ou construídos com recursos de terceiros, como empréstimos e financiamentos. Sobre a BAR incide, inclusive, a depreciação.

Custos – Os custos de operação e manutenção da prestação dos serviços de água e esgoto representam 45% da receita requerida. Energia elétrica, materiais e tratamento, contraprestação da Parceria Público-Privada, pessoal, entre outros são parte desses custos.



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Quinta-feira com risco de tempestade, podendo ocorrer chuva isolada à tarde na fronteira





Quinta-feira (4/12), em Ponta Porã, será de céu com poucas nuvens durante a manhã, podendo ocorrer pancadas de chuva e trovoadas isoladas à tarde e à noite, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Hoje na fronteira, os termômetros devem registrar mínima de 20ºC e máxima de 35ºC.




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Fenômeno climático leva temporais para três regiões do país



A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) tende a provocar temporais em estados de três regiões brasileiras nesta quinta-feira (4). Confira a previsão:

Você quer entender como usar o clima a seu favor? Preparamos um e-book exclusivo para ajudar produtores rurais a se antecipar às mudanças do tempo e planejar melhor suas ações. Com base em previsões meteorológicas confiáveis, ele oferece orientações práticas para proteger sua lavoura e otimizar seus resultados.

Sul

Tempo firme e com predomínio de sol no Rio Grande do Sul, em grande parte de Santa Catarina e no Paraná. Somente no litoral catarinense e paranaense, além do litoral norte gaúcho, pode chover fraco, devido a circulação de umidade do oceano. As temperaturas vão seguir elevadas no interior dos três estados, principalmente no norte e noroeste paranaense, onde o calor é mais intenso.

Sudeste

A formação e o estabelecimento de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) mantém o tempo instável em grande parte da região, favorecendo pancadas de chuva moderadas a fortes na metade norte de Minas Gerais e no Espírito Santo, com risco de temporais. No norte, litoral e leste de São Paulo, além do Rio de Janeiro, Triângulo Mineiro e metade sul de Minas, a presença de calor e umidade na atmosfera, além da influência marítima, mantém as instabilidades. Rajadas de vento moderadas a fortes podem ocorrer em toda a faixa costeira.

Centro-Oeste

A formação e o estabelecimento da ZCAS favorecem pancadas de chuva no centro-norte de Goiás, no Distrito Federal e em grande parte de Mato Grosso, com precipitações de moderada a forte intensidade e risco de temporais em algumas áreas. A presença de calor e umidade favorece instabilidades no norte de Mato Grosso do Sul, enquanto no restante do estado o tempo segue mais firme. As temperaturas têm ligeira diminuição em Goiás, devido ao excesso de nebulosidade e à chuva mais frequente, enquanto nas demais áreas da região o calor segue predominando.

Nordeste

A chuva ganha força em parte da Bahia, devido ao estabelecimento da ZCAS, e pode chover forte na metade sul e oeste do estado. Na metade sul do Piauí e do Maranhão, ocorrem pancadas isoladas, mas que podem variar de moderadas a fortes devido à presença de calor e umidade. Nas demais áreas da região, o sol predomina entre poucas nuvens e o calor se faz presente.

Norte

Com o estabelecimento da ZCAS, o tempo segue instável, com pancadas de chuva em grande parte da região e risco de temporais no Amazonas, na metade sul e leste do Pará, além do Tocantins. No Acre, em Rondônia e em Roraima, as pancadas podem ser fortes, e não se descartam temporais isolados. No Amapá e no nordeste do Pará, o tempo fica mais firme, com predomínio de sol. As temperaturas permanecem altas, com sensação de abafamento.



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Preços mínimos para produtos extrativos da safra 2026 são publicados



O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, na última terça-feira (2), as Portarias 867 e 868, que atualizam os preços mínimos para os produtos extrativos e para a uva industrial da safra 2026.

Os valores, fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), servirão de referência nas operações da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União.

Entre os produtos extrativistas com novo valor estabelecido estão os frutos do açaí, buriti, juçara, macaúba, mangaba, murumuru, pequi, piaçava, pinhão e umbu; as amêndoas de andiroba, babaçu, baru e cacau; castanha-do-Brasil em casca e pirarucu de manejo.

Os preços têm o objetivo de garantir remuneração mínima aos produtores rurais. A portaria referente aos produtos extrativistas é válida em todo o território nacional entre janeiro e dezembro de 2026 e entra em vigor em 1º de janeiro.

O preço mínimo para a uva industrial com 15° glucométricos foi fixado em R$ 1,80/kg para os estados das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, com vigência de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2026. Veja os valores para os demais produtos aqui.

Política dos preços mínimos

O preço mínimo é atualizado anualmente e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é responsável por elaborar as propostas referentes aos produtos da pauta da PGPM e da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), informa o Mapa, em nota.

Conforme artigo 5° do Decreto-Lei n.° 79/1966, as propostas de preços mínimos devem considerar os diversos fatores que influem nas cotações dos mercados interno e externo, e os custos de produção.

Os preços mínimos são definidos antes do início da safra seguinte e servem para nortear o produtor quanto à decisão do plantio, além de sinalizar o comprometimento do governo federal em adquirir ou subvencionar produtos agrícolas, caso seus preços de mercado encontrem-se abaixo dos preços mínimos estabelecidos.



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ENMCOOP 2025 reúne mais de 1.200 mulheres do agro e reforça poder feminino no cooperativismo


O Encontro Nacional de Mulheres Cooperativistas (ENMCOOP 2025) terminou nesta quarta-feira (3) reunindo mais de 1.200 produtoras rurais, lideranças de cooperativas, executivas e empreendedoras em Itupeva (SP). Em sua sétima edição, o evento consolida-se como um dos maiores movimentos de fortalecimento feminino dentro do cooperativismo brasileiro.

Durante dois dias de programação intensa, o ENMCOOP ofereceu palestras sobre gestão, espiritualidade, saúde mental, autoconhecimento e protagonismo, além de um espaço robusto dedicado a negócios.

Segundo Luciana Martins, CEO do Grupo Conecta, a feira e a rodada de negociações se tornaram ponto estratégico para as participantes.

“Trouxemos compradores, oficinas de posicionamento de mercado, gestão tributária e uma base importante para que essas mulheres ampliem seu alcance”, afirmou.

Liderança feminina cresce, mas ainda enfrenta desafios

A presença feminina no campo também foi tema central. Dados do último Censo Agropecuário do IBGE mostram que as mulheres estão à frente de quase 1 milhão de propriedades rurais, somando cerca de 30 milhões de hectares — menos de 10% da área produtiva do país.

Para Juliana Farah, presidente do Semeadoras do Agro, os números subestimam a realidade.

“Os dados ainda são antigos. A participação das mulheres cresce, mas ainda precisamos de políticas públicas que reconheçam a mulher como proprietária rural. Hoje, mesmo com divisão igualitária, o registro segue no nome do marido”, destacou.

O evento também recebeu participantes internacionais do Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile, ampliando o intercâmbio sobre gestão, tecnologia e autonomia financeira no agro.

Foto: Lyandra Renata/Canal Rural

União e cooperativismo como estratégia de força

Produtora rural em Mato Grosso do Sul e no Paraguai, Ana Maria participou pela primeira vez e destacou a importância da troca entre mulheres.

“Todas enfrentamos desafios. O mais importante é compartilhar como superamos cada dificuldade. Uma apoia e incentiva a outra”, disse.

Para Tirso Meirelles, presidente da Federação da Agricultura de São Paulo (Faesp), o encontro reforça o papel essencial das cooperadas no desenvolvimento do agro.
“A liderança feminina é fundamental. São 25 estados representados aqui, além de países vizinhos, consgrando a importãncia da gestão e da independência financeira”, afirmou.

A Protagonista leva entrevistas, oficinas e lançamento de curso

A plataforma A Protagonista, do Canal Rural, marcou presença com um espaço comandado por Jaqueline Silva, diretora do Canal Rural. No local, mulheres compartilharam histórias de vida e carreira em entrevistas que irão ao ar na programação da emissora.

Além disso, A Protagonista lançou, no evento, uma oficina de educação financeira e anunciou o novo curso de economia financeira em parceria com a Esalq, que será disponibilizado para mulheres de todo o país.

“Nossos pilares para 2025 são sororidade e profissionalização, com foco em inteligência emocional e formação técnica”, afirmou Jaqueline.



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