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Enfim, frigoríficos têm êxito no embate pelo melhor preço: boi gordo recua em SP, MS, PR e SC

Nos próximos dias, a pressão das indústrias sobre as cotações da arroba tende a se intensificar, favorecendo novos ajustes negativos, acreditam os analistas da Agrifatto

Apesar de o mercado físico ter iniciado a semana sem direção clara e com pouca oscilação nos preços, a pressão de baixa já começa a influenciar a arroba do boi gordo, informam os analistas da Agrifatto. 

Nesta quinta-feira (13/11), entre as 17 praças acompanhadas diariamente pela consultoria, 4 registraram desvalorização nas cotações da arroba: SP, MS, PR e SC. 

Nas demais, os preços ficaram estáveis. “As escalas de abate dos frigoríficos brasileiros seguem curtas, com média nacional de sete dias úteis”, relata a Agrifatto. 

Na avaliação dos analistas da consultoria, nos próximos dias, a pressão dos frigoríficos tende a se intensificar, favorecendo novos ajustes negativos, ainda que de forma moderada. 

Incertezas em relação à China

Segundo a Agrifatto, o afastamento de frigoríficos das compras de boiadas gordas, seja por férias coletivas ou abates intercalados, evidencia incertezas sobre o desempenho das exportações de carne bovina no curtíssimo prazo, sobretudo diante de possíveis restrições da China relacionadas com o registro de um caso recente de surgimento de resíduos de pesticidas (contra carrapato) em cargas brasileiras. 

Além disso, o governo chinês pode anunciar em breve a sua decisão em relação o resultado de uma longa investigação interna ligada ao setor de importação de carne bovina, o que pode resultar em medidas de salvaguarda (imposição de cotas/tarifas) ao produto brasileiro).

Dados da Scot

Pela apuração da Scot Consultoria, em São Paulo, o boi gordo sem padrão-exportação segue valendo R$ 320/@, enquanto o “boi-China, a vaca gorda e a novilha terminada são negociados por R$ 325/@, R$ 302/@ e R$ 312/@, respectivamente (valores brutos, no prazo).

Recuos no mercado futuro

Na quarta-feira (12/11), os contratos futuros do boi gordo fecharam a sessão da B3 com leves quedas. O papel com vencimento em dezembro/25 ficou praticamente estável, com variação negativa de 0,09% em relação ao dia anterior, cotado em R$ 321,85/@.

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Senador Nelsinho Trad Lidera Iniciativa para Explorar Terras Raras no Brasil



Brasília, DF – Em um movimento estratégico para o futuro tecnológico e econômico do Brasil, o Senador Nelsinho Trad anunciou a criação da Frente Parlamentar das Terras Raras. A iniciativa visa posicionar o país como um protagonista global na exploração e processamento desses minerais, que são cruciais para a indústria de alta tecnologia e para a transição energética mundial.

Em um vídeo divulgado recentemente, o Senador destacou a importância das terras raras, um conjunto de 17 elementos químicos que, apesar do nome, não são exatamente raros na crosta terrestre, mas cujo processo de extração e beneficiamento é complexo e de alto custo. “Você sabia que existe um grupo de minerais essencial para a tecnologia moderna? E o Brasil pode ser uma potência nessa área?”, questionou Trad, introduzindo o tema ao público.

Esses elementos são componentes vitais em uma vasta gama de produtos tecnológicos que fazem parte do cotidiano da população global. Conforme explicado pelo Senador, eles são “fundamentais para celulares, computadores, carros elétricos, turbinas eólicas e até equipamentos militares”. A crescente demanda por tecnologias limpas e dispositivos eletrônicos coloca as terras raras no centro de uma corrida global por inovação e sustentabilidade.

O Brasil detém uma das maiores reservas de terras raras do planeta, um trunfo que, segundo Nelsinho Trad, pode inserir o país no epicentro da inovação mundial. “Isso nos coloca no centro da corrida global por energia limpa e inovação”, afirmou. A exploração desses recursos representa uma oportunidade única para o desenvolvimento econômico, a geração de empregos e o avanço tecnológico nacional.

No entanto, o Senador ressaltou a necessidade de cautela e proteção dos interesses nacionais nesse processo. A exploração deve ser conduzida de maneira a garantir a soberania do país sobre seus recursos naturais. “O Brasil precisa saber explorar os minerais raros, porém, defendendo a nossa soberania”, concluiu Trad.

A criação da frente parlamentar é o primeiro passo para a elaboração de um marco regulatório que permita o desenvolvimento dessa indústria de forma competitiva e soberana, garantindo que as riquezas minerais do Brasil se traduzam em benefícios diretos para a sociedade e para o futuro da nação.

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