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Receita divulga regras do IR 2025 nesta quarta; veja o que já se sabe


A Receita Federal anuncia nesta quarta-feira (12) as novas regras para a declaração do Imposto de Renda 2025, calendário base de 2024.

A apresentação, agendada para 15h, em Brasília, deverá mostrar prazos, valores e diretrizes para o envio dos documentos pelos contribuintes.

O programa do Imposto de Renda deve estar disponível aos contribuintes a partir da segunda-feira (17). Além do programa para computador, o aplicativo para dispositivos móveis também estará liberado para download.

No ano passado, a maior parte das declarações foi entregue por meio do programa da Receita Federal, com 81,4%, seguido pelo envio na plataforma e-CAC (Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal), com 11,3%, e, por fim, no aplicativo “Meu Imposto de Renda”, com 7,4%.

Em 2024, 45 milhões de contribuintes acertaram as suas contas com o Fisco.

Saiba como baixar o programa do IR 2025

O usuário pode preencher e emitir a declaração do Imposto de Renda de forma online. Para isso, basta selecionar o botão “Fazer Online” na aba “Download do Programa de Imposto de Renda”.

É necessário ter cadastro na plataforma gov.br e possuir nível prata ou ouro.

  • Download do Programa de Imposto de Renda
  • No site da Receita Federal, acesse a aba “Programas”
  • Clique no botão “Programas de Declaração”
  • Em seguida, selecione a opção “Imposto de Renda (DIRPF)”
  • Caso esteja no computador, clique em “Baixar Programa”
  • Se estiver no celular, selecione o botão “Baixar App”

É possível selecionar o sistema operacional de acordo com o computador. A Receita Federal oferece o programa de declaração do Imposto de Renda para os sistemas macOS, Linux e Windows.

Como saber se é necessário declarar o Imposto de Renda 2025?

A tabela de 2025 será publicada nesta quarta, porém, com referência em 2024, deve declarar quem:

  • Teve rendimentos tributáveis (salários, aposentadoria, aluguéis…) acima de R$ 30.639,90;
  • Obteve rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte (FGTS, indenização trabalhista, pensão alimentícia…) acima de R$ 200 mil;
  • Alcançou receita bruta de atividade rural acima de R$ 153.199,50;
  • Pretende compensar prejuízos de atividade rural que ocorreram em 2024 ou em anos anteriores;
  • Recebeu ganho de capital na venda de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto em qualquer mês do ano;
  • Fez vendas, com ou sem incidência de imposto, em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, cuja soma total foi acima de R$ 40 mil;
  • Realizou qualquer venda em bolsa de valores com apuração de ganho líquido em operações day trade;
  • Fez vendas de ações em operações comuns na bolsa de valores com apuração de ganho líquido, cuja soma total das vendas em algum mês do ano anterior tenha sido acima de R$ 20 mil;
  • Tinha posse ou propriedade de bens no valor total acima de R$ 800 mil;
  • Optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior, como se fossem detidos diretamente pela pessoa física;
  • Teve a titularidade de trust em 31 de dezembro;
  • Optou pela atualização do valor de mercado de bens e direitos no exterior.

Quais são os documentos necessários na declaração do IR 2025?

  • Documentos de identificação
  • Documento oficial com CPF (CNH ou RG);
  • Comprovante de endereço atualizado, informando qualquer alteração;
  • CPF do cônjuge;
  • Número do Título de Eleitor;
  • Número do recibo da declaração do IRPF do ano anterior, caso tenha sido entregue;
  • Número de cadastro no INSS (PIS ou NIT – Autônomo);
  • Nome, data de nascimento e CPF dos dependentes e alimentandos.
  • Comprovantes de renda
  • Informes de rendimentos do titular e dos dependentes, incluindo salários, aposentadorias, pensões, aluguéis, serviços autônomos, ações judiciais e rendimentos do exterior;
  • Informes de rendimentos de contas bancárias e aplicações financeiras;
  • Relatório de aluguéis recebidos;
  • Informes de rendimentos e extrato de previdência privada;
  • Informes de programas de incentivo à emissão de notas fiscais, como “Nota Fiscal Paulistana”, “Nota Paraná” e “Nota Curitiba”.
  • Pagamentos e deduções
  • Comprovantes de despesas médicas e odontológicas;
  • Relatório anual de despesas com educação;
  • Comprovantes de despesas com previdência privada, advogados, engenheiros, corretagem em aluguéis e transações imobiliárias;
  • Recibo de doações (recebidas ou efetuadas);
  • Documentação de bens e direitos, como imóveis e veículos;
  • Extratos de consórcios, financiamentos e outras dívidas;
  • Informações sobre empréstimos (dívidas e ônus).

Rendas variáveis

  • Notas de corretagem e extratos de Imposto de Renda fornecidos pelas corretoras para operações em renda variável;
  • DARFs (Documentos de Arrecadação da Receita Federal) de renda variável;
  • Informes de rendimentos obtidos com investimentos em renda variável.

Quem não entregar está sujeito à penalidades?

De acordo com a Receita Federal, o contribuinte que enviar a declaração do Imposto de Renda com atraso está sujeito a multa.

A penalidade é equivalente a 1% sobre o valor do Imposto de Renda devido, com valor mínimo de R$ 165,74.  A cobrança pode chegar a, no máximo, 20% sobre o valor do Imposto de Renda devido.

Saiba quem deve declarar o Imposto de Renda 2025



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Governo lança nesta quarta programa que amplia consignado para CLT; entenda


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança, nesta quarta-feira (12), em cerimônia no Palácio do Planalto, o “Crédito do Trabalhador”, o novo programa do governo que visa ampliar a oferta de empréstimo consignado, descontado em folha, para trabalhadores da iniciativa privada.

A nova modalidade pode beneficiar cerca de 39 milhões de trabalhadores com carteira assinada, com potencial de alavancar imediatamente até R$ 120 bilhões em novas operações.

A medida visa oferecer crédito com taxas mais baratas e migração do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para alíquotas mais suaves ao bolso do trabalhador.

Até então, a modalidade estaria disponível apenas para funcionários públicos, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) e empresas que firmaram contratos com bancos.

Essas pessoas conseguem acessar créditos com taxas que vão de 1,8% a 2,7% ao mês, por terem mais estabilidade no recebimento dos salários mensais.

A oferta do governo é dar um crédito mais barato, com taxas que devem ficar em torno de 2,5% a 3% ao mês dos atuais 6%, permitindo que bancos também tenham mais segurança no pagamento das dívidas.

O consignado privado será liberado para trabalhadores do regime CLT com a garantia de que, ao menos inicialmente, o processo de pagamento será feito com base em informações do eSocial, a plataforma que já centraliza a folha de pagamento do trabalhador.

Em caso de demissão, parte do FGTS do trabalhador poderá ser usada como garantia: 10% do saldo disponível e os 40% da multa rescisória. No entanto, os bancos terão liberdade para negociar essa condição.

Os empréstimos devem ser ofertados em uma plataforma específica do governo, bem como aplicativos bancários, pessoalmente nos bancos e plataformas de internet banking. Mas haverá a criação de um mecanismo para o cliente comparar as taxas e escolher a melhor opção.

A análise de crédito considerará o perfil do trabalhador, incluindo informações como tempo de emprego, faixa salarial, vínculo com a empresa e adimplência.

Além disso, o porte e o risco da empresa onde o trabalhador está empregado também serão considerados na avaliação de crédito.

O governo planeja cruzar esses dados com outras bases, como os birôs de crédito, para garantir que a análise seja mais precisa e os riscos de inadimplência sejam bem avaliados.

Trabalhadores que já possuem esses contratos de outros tipos de crédito poderão migrar para a nova linha com condições mais favoráveis, desde que o comprometimento da renda não ultrapasse 35%.

A migração será permitida por 90 dias e permitirá uma espécie de refinanciamento das dívidas com uma linha mais acessível e com taxas de juros reduzidas, ajudando a evitar que o trabalhador se sobrecarregue com dívidas mais caras.

Isso evitaria o superendividamento e melhoraria a condição financeira dos trabalhadores.

60% dos brasileiros de baixa renda não têm cartão de crédito



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PEC 6×1 cria distorções entre setores, diz senador à CNN | Blogs


Presidente da Frente Parlamentar de Comércio e Serviços (FCS) no Senado, Efraim Filho (União Brasil-PB) afirmou à CNN que a imposição por lei de uma escala específica de trabalho “cria distorções com setores com peculiaridades e distinções entre eles”.

“A legislação tem que dar guarida para garantir a premência do negociado sobre o legislado, como previsto pela reforma trabalhista”, afirma o senador.

O senador e o deputado Domingos Sávio (PL-MG) tomam posse, respectivamente, como presidentes da FCS no Senado e na Câmara nesta quarta-feira (12), em cerimônia em Brasília.

“A legislação já dá liberdade para as empresas organizarem as jornadas junto aos funcionários. Queremos que a discussão prospere sem imposição por lei”, defende Efraim.

“Não dá para medir com a mesma régua o empregado de TI com o trabalhador do campo, na zona rural. Há espaço para flexibilização das jornadas entre o empregado e empregador”, complementa.

Efraim defende que, ultrapassadas as discussões em torno da regulamentação da reforma tributária, a frente parlamentar deve se debruçar sobre uma reforma administrativa.

“A reforma administrativa é pauta e é defendida pela frente: se as palavras de ordem são ‘equilíbrio’ e ‘responsabilidade fiscal’, é importante que o governo entenda que não pode tentar apenas arrecadar mais para cobrir seus custos”, afirma.

“Equilíbrio fiscal também é feito por redução de despesas para atingir o cenário de equilíbrio sem depositar nos ombros de quem produz”, defende o senador.

Um outro aspecto no rol de medidas econômicas que pode impactar o consumo de bens e serviços é a possibilidade de revisão da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil.

Efraim diz que a frente “defende medidas que dialoguem com a classe média”, mas que estão alertas com a possibilidade de o Congresso Nacional não aprovar uma compensação à renúncia fiscal.

“A classe média que foi uma das mais atingidas nas reformas previdenciária, tributária e trabalhista. Estamos alertas com as medidas compensatórias”, explica.

“Para a classe média, esse dinheiro faz falta no fim do mês para pagar a mensalidade do filho na escola, para um aposentado ir à farmácia, para um trabalhador poder colocar o pão na mesa da família. A medida poderia fazer a diferença para eles e quem recebe mais, contribuir”, argumenta.

Sobre os impactos da isenção do imposto de importação de uma série de produtos, anunciada pelo ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o senador afirma que, apesar de bem-vindas, as medidas, de forma isolada, não contemplam o problema da alta do preço dos alimentos e deveriam estar contidas em outras propostas mais amplas.

Peso da alta dos preços dos alimentos é ainda maior para baixa renda



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Mercado projeta efeito limitado das tarifas de Trump no Brasil


Os Estados Unidos colocaram em vigor na madrugada desta quarta-feira (12) tarifas de 25% para importações de aço e alumínio, sem exceções ou isenções.

A avaliação de analistas ouvidos pela CNN é que, no momento, o efeito direto à economia brasileira não deve ser tão expressivo.

O Brasil é o segundo maior fornecedor de aço e ferro dos EUA, representando uma fatia de quase 15% das compras norte-americanas dessas commodities.

O Canadá — que também tem sido alvo de tarifas específicas por parte do vizinho — lidera com pouco mais de 24%.

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“O Brasil tem a menor exposição direta e indireta às tarifas dos EUA, uma vantagem de ser uma economia muito fechada”, escreveu o Bank of America em relatório.

Seguindo a mesma linha, a Moody’s aponta que somente tarifas sobre o aço e o alumínio não devem apresentar grande repercussão ao Brasil.

“Os produtos de aço representam menos de 1% do total de exportações para o México e pouco menos de 5% para o Brasil. Apesar de sua importância no aço, nenhum dos países é um grande fornecedor de alumínio para o mercado dos EUA”, afirma a agência de classificação de risco.

“Embora as tarifas sejam dolorosas para os produtores locais de aço — o México envia quase 90% de suas exportações de aço para os EUA, enquanto os EUA são o destino de pouco menos de 50% das exportações brasileiras de aço — não esperamos grandes impactos em toda a economia”, escreveu a instituição.

Para a agência de classificação de risco, o “mais preocupante” para a economia brasileira será o impacto indireto vindo pela desaceleração mais ampla das economias chinesa e global.

“O Brasil ostenta toda a cesta de commodities, de metais industriais a produtos agrícolas e até petróleo, com as exportações de minério de ferro e metais respondendo por cerca de 15% das exportações totais do Brasil”, citou.

“Enquanto os EUA são o mercado de exportação mais importante do Brasil para aço, a maior parte da produção brasileira de aço é destinada ao consumo doméstico. Não é absurdo pensar que as exportações de aço com preços fora dos EUA poderiam encontrar um lar em outro lugar”.

Outras ameaças de Trump

Além das tarifas sobre o aço e o alumínio, o Brasil foi ameaçado pela política comercial do presidente norte-americano, Donald Trump, anteriormente.

O republicano já havia citado o país nominalmente ao mencionar cobranças taxadas por ele como “injustas” por parte dos brasileiros.

Para promover o que avalia como um comércio “justo e recíproco”, o presidente dos EUA deve anunciar no começo de abril uma série de tarifas recíprocas aos seus parceiros comerciais.

Quando divulgou que seu gabinete passaria a trabalhar na definição das tarifas recíprocas, Trump também citou diretamente o Brasil, mirando especificamente nas taxas aplicadas sobre o etanol que entra por aqui.

O caso mais drástico para os brasileiros foi a ameaça que o presidente dos EUA proferiu repetidamente contra os membros do Brics.

Uma das pautas debatidas pelo grupo de emergentes é a consolidação de uma alternativa financeira ao dólar. Caso sigam com essas discussões, Trump promete tarifar em 100% os produtos destes países.

Se o republicano vier com tudo para cima do Brasil, a Moody’s estima as tarifas efetivas médias aplicadas pelos EUA aos produtos brasileiros deve saltar de algo entre 1% e 2% para quase 10%.

 

Repercussão no Brasil

Ainda assim, setores brasileiros manifestam sua preocupação quanto às barreiras comerciais.

Quando Trump sinalizou as tarifas sobre o aço e o alumínio, no mês de fevereiro, a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) expressou preocupação sobre a medida.

Na terça-feira (11), a entidade disse que manteve o posicionamento.

Enquanto isso, o governo brasileiro tenta se aproximar da gestão norte-americana para alinhar possíveis exceções e acordos.

Após um primeiro contato com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou ter tido uma conversa positiva e disse que seguiria apostando no diálogo.

A vice-presidência da República segue tentando alinhar uma nova data para discutir as tarifas dos EUA com o secretário Lutnick.

Enquanto isso, os governos do Brasil e dos Estados Unidos criaram um grupo de trabalho para discutir tarifas comerciais, segundo o Itamaraty.

Em meio às discussões, fontes ouvidas pela CNN afirmam que o governo Lula cogita reduzir a alíquota de importação sobre o etanol.

Caso as negociações com a Casa Branca não avancem, a gestão petista avalia assinar uma medida provisória (MP) para criar instrumentos de retaliação comercial.

China importará mais alimentos da América Latina e Europa

Com informações de Alice Groth, Daniel Rittner e Vitória Queiroz, da CNN 



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Ações de Trump na área comercial podem se tornar risco para seu governo | Blogs


As recentes decisões e declarações de Trump sobre tarifas e acordos comerciais têm causado instabilidade nos mercados e preocupação entre líderes empresariais.

As ações de Trump na arena comercial internacional podem se tornar um risco para sua própria administração. É como se fosse um remédio e veneno ao mesmo tempo — tudo depende da dose, e Trump está fazendo uma confusão.

Um exemplo dessa instabilidade foi o anúncio de uma sobretaxa de 50% na importação de aço e alumínio do Canadá, que provocou uma reação imediata dos canadenses, ameaçando cortar o fornecimento de energia para os Estados Unidos.

Esse tipo de confronto tem deixado parceiros comerciais importantes, como México e Canadá, “completamente loucos”.

A guerra comercial iniciada por Trump pode ter consequências diretas para a economia dos Estados Unidos. O americano médio, que votou na promessa de campanha de Trump de tornar a “América maior e melhor”, começa a duvidar se isso será possível no curto prazo.

Há uma crescente preocupação com a possibilidade de recessão e aumento da inflação. As tarifas impostas sobre produtos importados podem resultar em preços mais altos para os consumidores americanos, afetando diretamente seu poder de compra.

A apreensão é precificada: os mercados colocam preço nas suas incertezas, levando à queda nas bolsas de valores e à desvalorização do dólar em relação a outras moedas importantes.

O cenário de instabilidade criado pelas decisões erráticas de Trump em relação à política comercial tem deixado a economia momentaneamente desorganizada, com efeitos que podem se estender além das fronteiras americanas, afetando parceiros comerciais e a economia global como um todo.



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Americanas abre arbitragem para responsabilizar ex-executivos por fraude


A Americanas informou nesta terça-feira (11) que iniciou procedimento arbitral visando responsabilizar ex-executivos da companhia por danos materias e imateriais gerados no âmbito da fraude contábil bilionária revelada no início de 2023.

Em comunicado ao mercado, a empresa cita os ex-executivos da Americanas Miguel Gutierrez, Anna Saicali, José Timótheo de Barros e Márcio Cruz Meirelles.

O procedimento instaurado nesta terça-feira pede o pagamento de indenizações à companhia pelos danos causados no contexto da fraude contábil e “demais ilícitos” praticados em 2022, além do reembolso de custas e despesas da companhia na arbitragem.

“A companhia buscará ser integralmente ressarcida de todos os danos materiais e imateriais sofridos em decorrência dos atos ilícitos praticados, e que serão ainda detalhadamente apresentados durante a tramitação do procedimento”, afirmou a Americanas no documento.

Procurado pela Reuters, um representante de Anna Saicali não respondeu de imediato. A assessoria de Miguel Gutierrez informou que não vai se manifestar.

Um advogado de José Timótheo de Barros afirmou que a empresa “foi usada” desde o fato relevante de 11 de janeiro de 2023 — quando a Americanas revelou pela primeira vez as inconsistências contábeis — “para satisfação de interesses espúrios de poucos”.

Um advogado de Márcio Cruz Meirelles disse que ainda não obteve acesso ao procedimento.

A Americanas está há mais de dois anos no centro de um escândalo contábil que levou à sua recuperação judicial e a investigações por parte da Polícia Federal e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que em outubro acusou os quatro e outros ex-executivos de usar informação privilegiada (insider trading).

Saiba quem deve declarar o Imposto de Renda 2025



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"Black Friday" do 1º semestre: saiba tudo sobre o Dia do Consumidor


Dia do Consumidor promete turbinar as vendas não apenas em 15 de março, Dia do Consumidor, como ao longo de todo o mês



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Política comercial de Donald Trump pressiona mercados


A pressão tarifária de Donald Trump colocou os indicadores da economia americana sob estresse. Um operador de fundos de investimento afirmou à CNN que o mercado está “claramente cansado” da incerteza imposta pela Casa Branca.

Os três principais índices que acompanham o desempenho das ações americanas fecharam em baixa nesta terça-feira. O segundo dia consecutivo de resultados negativos.

Os papéis começaram a cair depois de Trump afirmar que subiria para 50% as tarifas contra o aço e o alumínio canadenses. A escalada responderia ao anúncio do governador de Ontário, no Canadá, que implementou tarifas de exportação de eletricidade para os Estados Unidos.

A região fornece energia elétrica para os estados de Nova York, Michigan e Minnesota.

Diante do mal estar dos mercados, Trump voltou atrás e afirmou a jornalistas que poderia recuar. Decisão confirmada horas depois por um assessor presidencial.

Ontário, em troca, suspendeu as barreiras contra os consumidores americanos.

Apesar do recuo tático, Trump manteve a defesa das tarifas como a principal política comercial dos Estados Unidos.

“Temos que reconstruir nosso país. Tiraram os nossos trabalhos, nossas fábricas”, justificou o republicano.

O vai e vem da guerra comercial contra o Canadá ocorre na véspera da implementação de uma tarifa horizontal da Casa Branca contra a importação de aço e alumínio vindos de qualquer país. A taxação vai impactar centenas de categorias que, juntas, venderam US$ 147 bilhões para os produtores americanos.

Sob Donald Trump, a Casa Branca adotou a guerra tarifária como única ferramenta capaz de diminuir o déficit fiscal dos Estados Unidos, alavancar a indústria nacional e pressionar outras nações em disputas diplomáticas. Até aqui, entretanto, analistas têm apostado no cenário inverso, e indicam que as barreiras corroem a capacidade de crescimento do PIB e, ao mesmo tempo, ampliam o risco inflacionário no mercado doméstico.



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Tarifas vão desorganizar cadeias globais de valor, diz Pessôa ao WW


Para Samuel Pessôa, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) e chefe de pesquisa da Julius Baer Brasil, “o cenário é péssimo” para a economia mundial frente às tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O economista afirmou ao WW que “as tarifas vão desorganizar as cadeias globais de valor”.

A lógica apresentada por Pessôa é a seguinte: desde os anos 1990, as cadeias de produção foram pulverizadas pelo mundo.

Desde então, um celular, por exemplo, não é fabricado inteiro em um só lugar. O projeto é feito num lugar, o software no outro e os componentes materiais dele em outros vários.

“O mundo é todo interligado, e nesse mundo interligado, a tarifa gera uma desorganização imensa. Vai ter que reorganizar [as cadeias de produção globais]”, disse ao WW.

A partir desta quarta-feira (12), entram em vigor tarifas de importação para aço e alumínio comprados do estrangeiro pelos EUA.

A guerra comercial de Trump, porém, não para por aí. No começo de abril, a gestão republicana deve anunciar uma rodada de tarifas recíprocas aos parceiros comerciais norte-americanos.

Pessôa avaliou o diagnóstico e, consequentemente, o remédio aplicado como incoerentes. O pesquisador apontou para dois problemas que Trump levantou, mas que não casarim com as tarifas como solução: a indústria ter “deixado” o país e o déficit comercial norte-americano.

No caso das fábricas, o economista afirmou que o que aconteceu é que o país mudou de perfil. Caso tivessem sido de fato abandonados pela indústria, como o republicano diz, Pessôa argumenta que os EUA não teriam o nível baixo de desemprego registrado atualmente.

“Isso é esquisito, porque os Estados Unidos estão a plena carga [de emprego]. Não tem indústria que foi embora. Parte foi embora, mas a mais nobre está toda lá no Vale do Silício”, argumentou o economista da FGV.

“[Ele diz:] ‘Ah, mas os Estados Unidos perderam emprego pra China’. Mas não perdeu emprego para o trabalhador chinês, provavelmente para robô chinês. O problema não é geográfico, é de adaptação à tecnologia. Muito daquele [emprego do] trabalhador chão de fábrica, esse emprego foi substituído por robô.”

Já para o déficit comercial, Trump deveria pensar em outra solução, segundo Pessôa. O problema é que, paralelamente, outras medidas ventiladas pelo presidente dos EUA jogam contra suas intenções de melhorar o indicador.

“Tarifa não resolve isso, o único jeito do déficit comercial americano cair é ou eles produzirem mais e não consumir ou eles pouparem mais. A tarifa não vai fazer nem uma coisa e nem outra, é um instrumento microeconômico que muda a natureza da produção”, explicou o pesquisador da Julius Baer.

“A única maneira é aumentar a poupança pública, e Trump não está nessa direção. Tem uma série de desonerações que ele vai renovar, e isso vai piorar a situação fiscal. Talvez as tarifas ajudem um pouco nesse sentido, mas sou cético”, concluiu.

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Tarifas de Trump podem levar a maior abertura do Brasil, diz Pessôa ao WW


Samuel Pessôa, pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) e chefe de pesquisa da Julius Baer Brasil, avaliou a política comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como imprevisível e, consequentemente, prejudicial para o investidor que busca planejar investimentos.

Para o Brasil, porém, Pessôa viu uma oportunidade: a de o País trabalhar sua abertura comercial.

“As tarifas brasileiras são maiores. […] Tem um cenário positivo, que é esse discurso de reciprocidade ensejar uma redução generalizada do Brasil. Esse seria o melhor dos mundos, seria bom para o Brasil”, argumentou ao WW.

Trump deve anunciar no começo de abril uma série de tarifas recíprocas aos seus parceiros comerciais. O princípio da reciprocidade é simples: os países que cobram alíquotas das importações vindas dos EUA serão taxados de volta pelos norte-americanos.

Repetidas vezes o republicano já apontou para o que taxou como “injustiças” nas tarifas aplicadas por aqui em relação aos produtos dos EUA. Segundo o Banco Mundial, o Brasil cobra uma taxa média de 12,4% sobre importações, ante tarifa de 2,7% dos Estados Unidos.

Economistas ouvidos pela CNN afirmam que uma maior abertura comercial pode ajudar o país a mitigar os impactos da política comercial trumpista.

“Dado que vamos reduzir para os Estados Unidos, vamos reduzir para todo mundo, abrir a economia. […] Talvez, um efeito colateral positivo da sanha maluca do Trump seja estimular que nós caminhemos [para uma maior abertura comercial]”, defendeu Pessôa.

O economista ainda ressaltou como a reforma tributária pode ajudar nesse processo, sobretudo ao facilitar e simplificar a vida da indústria de transformação.

“Essa economia fechada existe para defender a indústria manufatureira. […] Mas agora, com a simplificação tributária, a gente pode caminhar para uma abertura maior”, pontuou.

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